Aposentos da Nym
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Nymeria Lindberg- Herdeira dos Lindbergs
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Re: Aposentos da Nym
- Lady Nymeria?
A voz do cão ecoou pelo corredor, para logo em seguida ser acompanhada por três batidas rítmicas. Lennart era um verdadeiro pé no saco de muitas pessoas na máfia russa, com Nymeria não era diferente porém ele parecia maneirar um pouco quando conversava com a herdeira dos Lindbergs. Parado, do lado de fora, ele sorria tranquilamente enquanto suas mãos mecânicas se juntavam. Eram realistas demais, lembrando muito o membro original. Porém, seu toque era extremamente frio.
- Posso entrar?
A voz do cão ecoou pelo corredor, para logo em seguida ser acompanhada por três batidas rítmicas. Lennart era um verdadeiro pé no saco de muitas pessoas na máfia russa, com Nymeria não era diferente porém ele parecia maneirar um pouco quando conversava com a herdeira dos Lindbergs. Parado, do lado de fora, ele sorria tranquilamente enquanto suas mãos mecânicas se juntavam. Eram realistas demais, lembrando muito o membro original. Porém, seu toque era extremamente frio.
- Posso entrar?
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Re: Aposentos da Nym
Nym estava totalmente desconjuntada, atirada sobre a cama de qualquer jeito, um dos braços sobre o rosto, numa tentativa falha de fazer sua cabeça parar de doer. Há muito seu olho direito fora arrancado, e em seu lugar fora adicionado um AUGS. Como se não bastassem os pesadelos que voltavam para atormentá-la vez ou outra, ela ainda conseguia sentir, raras vezes, a dor que seu olho perdido - agora um mero fantasma - causava.
O olho mecânico não doía. Teoricamente, não deveria doer a menos que algo estivesse muito errado. E ela sabia que aquilo era meramente psicológico, mas de que adianta dizer isso para si mesma quando se tem qualquer tipo de trauma?
Nymeria Lindberg suspirou, esforçando-se para se sentar novamente na cama. A camisola que usava cobria muito pouco de seu corpo, quiçá apenas o essencial, mas não era como se Lennart não tivesse visto aquilo tudo antes.
- Entre. - ela resmungou, com visível má vontade na voz. O cão só deveria estar ali para irritá-la, e Nym não precisava de mais alguma coisa para piorar sua dor de cabeça.
O olho mecânico não doía. Teoricamente, não deveria doer a menos que algo estivesse muito errado. E ela sabia que aquilo era meramente psicológico, mas de que adianta dizer isso para si mesma quando se tem qualquer tipo de trauma?
Nymeria Lindberg suspirou, esforçando-se para se sentar novamente na cama. A camisola que usava cobria muito pouco de seu corpo, quiçá apenas o essencial, mas não era como se Lennart não tivesse visto aquilo tudo antes.
- Entre. - ela resmungou, com visível má vontade na voz. O cão só deveria estar ali para irritá-la, e Nym não precisava de mais alguma coisa para piorar sua dor de cabeça.
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Re: Aposentos da Nym
Não que isso fosse possível, mas caso Nym compartilhasse com Len sobre as dores que sentia, ele poderia dizer que a entendia muito bem. Tivera seus braços e pernas destruídos de uma maneira que era impossível movê-los novamente. E então, vinha a questão dos olhos
Esteticamente falando, não havia diferença alguma entre os antigos e os atuais. Porém era um fato que Lennart fora cegado e AUGS foram sua única salvação, uma a qual ele abraçou completamente.
- Eu estava em meu quarto, pensando em quem poderia usufruir da minha presença nesse momento - Ele desceu seus olhos pelo corpo de Nym, registrando cada detalhe como fizera várias vezes - E é claro que é você quem ganhou esse prêmio tão desejado. Bela roupa.
Esteticamente falando, não havia diferença alguma entre os antigos e os atuais. Porém era um fato que Lennart fora cegado e AUGS foram sua única salvação, uma a qual ele abraçou completamente.
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Convidado- Convidado
Re: Aposentos da Nym
Era de conhecimento público que a linhagem dos Lindbergs sempre fora estranha, mesmo se puxasse pelos seus ancestrais mais antigos, que viviam num mundo onde AUGS não existiam e pessoas não podiam ser salvas com partes e órgãos mecânicos. Sim, aquelas características que beiravam o albinismo e o olho direito, sempre em tom de vermelho, era muito, muito antigo. Se fora uma manipulação genética ou meramente algum capricho da natureza, não era possível saber.
O fato era que o olho de Nym outrora fora vermelho, e continuava o sendo. Agora, muito mais letal, tinha de admitir. E ela faria questão de voltar essa letalidade para quem realmente merecia.
A relação que partilhava com Lennart era de fato estranha. Ele fora colocado para, dentre outras coisas que foram acarretadas por uma dívida com os Lindbergs, a servi-la e protegê-la. De alguma forma as provocações trocadas entre os dois desde que se conheceram - pois um não conseguia ficar um segundo sequer sem espezinhar o outro - acabara em uma noite quente e em muitas e muitas outras mais.
Não que Nymeria odiasse totalmente a ideia de partilhar uma noite com o chamado Cão dos Lindbergs, mas ela tendia sempre a recebê-lo das maneiras mais esdrúxulas. Ainda assim, se Len pudesse fazer algo que a libertasse daquela insuportável dor de cabeça, Nym estaria no lucro.
- Posso imaginar que haja muitas candidatas a isso. Deveria sentir-me satisfeita? - ela lançou-lhe um olhar apático e tateou a mesinha ao lado da cama, pegando um pote com comprimidos e tirando um para colocá-lo na boca, engolindo-o a seco. - Eu estava me preparando para dormir. De onde venho, as pessoas dormem desse jeito.
O fato era que o olho de Nym outrora fora vermelho, e continuava o sendo. Agora, muito mais letal, tinha de admitir. E ela faria questão de voltar essa letalidade para quem realmente merecia.
A relação que partilhava com Lennart era de fato estranha. Ele fora colocado para, dentre outras coisas que foram acarretadas por uma dívida com os Lindbergs, a servi-la e protegê-la. De alguma forma as provocações trocadas entre os dois desde que se conheceram - pois um não conseguia ficar um segundo sequer sem espezinhar o outro - acabara em uma noite quente e em muitas e muitas outras mais.
Não que Nymeria odiasse totalmente a ideia de partilhar uma noite com o chamado Cão dos Lindbergs, mas ela tendia sempre a recebê-lo das maneiras mais esdrúxulas. Ainda assim, se Len pudesse fazer algo que a libertasse daquela insuportável dor de cabeça, Nym estaria no lucro.
- Posso imaginar que haja muitas candidatas a isso. Deveria sentir-me satisfeita? - ela lançou-lhe um olhar apático e tateou a mesinha ao lado da cama, pegando um pote com comprimidos e tirando um para colocá-lo na boca, engolindo-o a seco. - Eu estava me preparando para dormir. De onde venho, as pessoas dormem desse jeito.
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Re: Aposentos da Nym
Lennart nunca fora um exemplo de pessoa, tudo o que ele fazia e falava era apenas para garantir que seus desejos fossem saciados. Passara anos vivendo nas ruas, vendo o trabalho mercenário como a única saída. Para uma pessoa com as habilidades que ele possuía, aquilo era o mais óbvio a se fazer, isso ou adentrar nas forças armadas, porém seguir regras nunca foi do feitio de Lennart. Uma ironia, uma vez que agora estava preso as ordens dos Lindbergs, a cada passo deles, o cão era obrigado a ir atrás, sendo puxado por uma coleira sufocante. Liberdade, algo que um dia fora uma garantia em sua vida, tornara-se uma memória, um sonho distante, um que ele desejava ter novamente.
Fechou a porta atrás de si e trancou-a, dando passos lentos e curtos para chegar em Nymeria. Gostava da sensação de deixá-la esperando, mesmo que fossem por alguns segundos. Cada toque de rebeldia era apenas um leve gosto do que estava por vir, pois Lennart planejava tomar sua liberdade novamente, usando quaisquer meios que fossem necessários. No momento, o único que estava disponível era Nymeria Lindberg. Ele sabia bem que não estava enganando ninguém, que aquele relacionamento estranho deles era apenas mais uma maneira de deixar aquela máfia e tinha plena noção de que ela poderia saber que ele tentava usá-la. E ele não se importava.
- Eu não diria satisfeita, mas com toda certeza feliz - Falou, com um sorriso em seus lábios. Ele sempre sorria, nunca deixava de fazer isso, fosse de uma maneira para exacerbar sua confiança ou como estava naquele momento, com um sorriso feito para seduzir - Se frequentasse o meu quarto mais avidamente, saberia que dispenso o uso de roupas para dormir.
Sentou-se na beirada da cama, ele levou sua mão até o rosto de Nymeria. Boa parte dos AUGS mais realistas como aquele conseguiam emular o toque humano, transmitindo o calor. Porém, este não era o caso com o de Lennart. Fosse por ele não ser um dos mais modernos ou por insistência do homem, seu toque permanecia frio, deixando claro que havia metal ali.
Fechou a porta atrás de si e trancou-a, dando passos lentos e curtos para chegar em Nymeria. Gostava da sensação de deixá-la esperando, mesmo que fossem por alguns segundos. Cada toque de rebeldia era apenas um leve gosto do que estava por vir, pois Lennart planejava tomar sua liberdade novamente, usando quaisquer meios que fossem necessários. No momento, o único que estava disponível era Nymeria Lindberg. Ele sabia bem que não estava enganando ninguém, que aquele relacionamento estranho deles era apenas mais uma maneira de deixar aquela máfia e tinha plena noção de que ela poderia saber que ele tentava usá-la. E ele não se importava.
- Eu não diria satisfeita, mas com toda certeza feliz - Falou, com um sorriso em seus lábios. Ele sempre sorria, nunca deixava de fazer isso, fosse de uma maneira para exacerbar sua confiança ou como estava naquele momento, com um sorriso feito para seduzir - Se frequentasse o meu quarto mais avidamente, saberia que dispenso o uso de roupas para dormir.
Sentou-se na beirada da cama, ele levou sua mão até o rosto de Nymeria. Boa parte dos AUGS mais realistas como aquele conseguiam emular o toque humano, transmitindo o calor. Porém, este não era o caso com o de Lennart. Fosse por ele não ser um dos mais modernos ou por insistência do homem, seu toque permanecia frio, deixando claro que havia metal ali.
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Re: Aposentos da Nym
A relação entre aqueles dois era tudo, menos saudável. Nymeria sabia o que Lennart tentava alcançar envolvendo-se com ela, e também sabia que aquilo era inútil. Em questão de liberdade, Nym estava tão restrita quanto ele, se formos considerar o poderio russo. Seu pai era o verdadeiro mandante, todas as coisas que ela fazia eram sinais de simples rebeldia...
Desconsiderando-se que ela almejava o lugar dele, é claro.
A rebeldia final que resolveria tanto os seus problemas quanto os de Len. Mas não havia como o rapaz saber daquilo, porque as verdadeiras intenções da moça de olhos desiguais eram disfarçadas com uma máscara de indiferença e maldade.
Nymeria não era má. Ou melhor, ela até era em certos âmbitos, mas colocando em cheque todos os herdeiros e chefes da máfia daquela cidade, ela deveria ser a menos pior entre eles. A garota possuía um senso de justiça e moral um tanto quanto distorcidos, mas bons o bastante para que fosse contra certas práticas na cidade. Como por exemplo, tráfico humano. O que a colocava muitas vezes contra o pessoal da máfia americana, principalmente contra a Família Darkness.
A moça observou-o fechar a porta, o que instantaneamente fez um arrepio de prazer correr por suas costas. Ele poderia estar apenas usando-a, e ela sabia muito bem disso, mas o prazer que advinha daquele relacionamento era muito bem vindo. Ridiculamente, apesar de ser o único homem com o qual se deitara, Nym sabia que não haveria qualquer outro que causasse sensações tão fortes nela. Ainda que seu toque fosse frio.
Ainda que aquelas mãos mecânicas lembrassem-na que todos viviam no mundo de membros falsos e intenções, na maioria das vezes, fajutas.
- Eu não sei... me parece um motivo tolo para causar felicidade. - ela inclinou a cabeça, o rosto roçando contra a textura de metal fria que era a mão dele. - Você sabe, os cães podem dormir na cama dos donos, mas para um dono entrar na casa de um cão ele tem de estar muito perturbado.
Nymeria, ao contrário de Lennat, era quase que 99% real. Ele saíra num prejuízo imenso ao perder tanto de seu corpo, sendo forçado a desejar uma vida tão sintética. Ela não imaginava como deveria ser não sentir com sua própria pele. Poderia dizer que sentia compaixão por ele, mas ela fazia questão de não deixar isso transparecer.
Por baixo das vestes curtas, era possível ver pequenos arranhões, causados por garras mecânicas. Eles eram um tanto quanto recentes, e não pertenciam aos avanços de Lennart - afinal, ela saia toda marcada de suas noites juntos.
Seus dedos delicados pressionaram contra o peito dele, empurrando-o para trás e colocando-o numa posição passiva.
- Além do mais, já que apareceu por aqui de tão boa vontade para me irritar, eu acho que devo castigá-lo.
Desconsiderando-se que ela almejava o lugar dele, é claro.
A rebeldia final que resolveria tanto os seus problemas quanto os de Len. Mas não havia como o rapaz saber daquilo, porque as verdadeiras intenções da moça de olhos desiguais eram disfarçadas com uma máscara de indiferença e maldade.
Nymeria não era má. Ou melhor, ela até era em certos âmbitos, mas colocando em cheque todos os herdeiros e chefes da máfia daquela cidade, ela deveria ser a menos pior entre eles. A garota possuía um senso de justiça e moral um tanto quanto distorcidos, mas bons o bastante para que fosse contra certas práticas na cidade. Como por exemplo, tráfico humano. O que a colocava muitas vezes contra o pessoal da máfia americana, principalmente contra a Família Darkness.
A moça observou-o fechar a porta, o que instantaneamente fez um arrepio de prazer correr por suas costas. Ele poderia estar apenas usando-a, e ela sabia muito bem disso, mas o prazer que advinha daquele relacionamento era muito bem vindo. Ridiculamente, apesar de ser o único homem com o qual se deitara, Nym sabia que não haveria qualquer outro que causasse sensações tão fortes nela. Ainda que seu toque fosse frio.
Ainda que aquelas mãos mecânicas lembrassem-na que todos viviam no mundo de membros falsos e intenções, na maioria das vezes, fajutas.
- Eu não sei... me parece um motivo tolo para causar felicidade. - ela inclinou a cabeça, o rosto roçando contra a textura de metal fria que era a mão dele. - Você sabe, os cães podem dormir na cama dos donos, mas para um dono entrar na casa de um cão ele tem de estar muito perturbado.
Nymeria, ao contrário de Lennat, era quase que 99% real. Ele saíra num prejuízo imenso ao perder tanto de seu corpo, sendo forçado a desejar uma vida tão sintética. Ela não imaginava como deveria ser não sentir com sua própria pele. Poderia dizer que sentia compaixão por ele, mas ela fazia questão de não deixar isso transparecer.
Por baixo das vestes curtas, era possível ver pequenos arranhões, causados por garras mecânicas. Eles eram um tanto quanto recentes, e não pertenciam aos avanços de Lennart - afinal, ela saia toda marcada de suas noites juntos.
Seus dedos delicados pressionaram contra o peito dele, empurrando-o para trás e colocando-o numa posição passiva.
- Além do mais, já que apareceu por aqui de tão boa vontade para me irritar, eu acho que devo castigá-lo.
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Re: Aposentos da Nym
É claro, Nymeria não poderia dar para Lennart o que ele desejava, o pai dela ainda era um fator importante na situação do ex-mercenário. Mas ele sabia bem que seria ela a herdar o trono, após o pai bater as botas, e ele mal podia esperar para isso acontecer. Que Nymeria desejava matar seu pai, disso ele não sabia, mas se soubesse iria ajudar a garota a atingir seus objetivos, uma vez que isso favorecia a ele também. Talvez a liberdade não lhe chegasse tão facilmente como ele queria, mas ela era uma certeza em sua vida. Ela voltaria para ele. E se fosse necessário trazer o inferno para a terra para garantir que sua liberdade lhe fosse dada novamente, ele certamente o faria.
Lennart possuía seu próprio código de moral e ética, e por mais que parecesse uma pessoa má, haviam pontos nele que o afastavam dessa definição. Fosse dada a opção, ele jamais ergueria um dedo para matar alguém novamente. Também era completamente contra muitas práticas empregadas pelas máfias de Neo Tokyo, por mais que jamais fosse falar isso abertamente.
De todas as mulheres que ele se deitara, Nymeria deveria ser a única que conseguia atraí-lo novamente. Enquanto o inverso era verdadeiro para todas as outras, e para a própria Nymeria também, nenhuma conseguia fazê-lo voltar. Apenas Nymeria. Ele não conseguia dizer exatamente o que era, que a tornava tão viciante assim. Talvez fosse a beleza, ou a posição de poder que ela possuía. Não importando o que fosse, era uma garantia: Lennart sempre voltaria para Nymeria.
- Oh, assim vai ferir meus sentimentos. Está dizendo que não fica feliz quando me vê? - Seus dedos passaram pelo rosto dela,indo até o cabelo e por ali começaram a deslizar - Ou com muita saudade.
Sua outra mão, ainda livre, percorria o resto do corpo de Nymeria. Não havia nenhum objetivo real planejado, apenas desejava sentir a pele dela mais uma vez. Aqueles arranhões atraíram os olhos de Lennart, e em seguida subiram diretamente para os olhos de Nymeria. Ele desejava saber o que era aquilo, mas se ela não desejasse lhe contar, ele jamais iria perguntar. Quando foi empurrado para trás, sentiu que seu coração começou a se acelerar mais uma vez, como sempre era com ela. Aquele sorriso sedutor de antes, jamais deixaria seus lábios.
- Me punir? Vá em frente - Ele deu uma leve risada - Sabe que adoro suas punições.
Lennart possuía seu próprio código de moral e ética, e por mais que parecesse uma pessoa má, haviam pontos nele que o afastavam dessa definição. Fosse dada a opção, ele jamais ergueria um dedo para matar alguém novamente. Também era completamente contra muitas práticas empregadas pelas máfias de Neo Tokyo, por mais que jamais fosse falar isso abertamente.
De todas as mulheres que ele se deitara, Nymeria deveria ser a única que conseguia atraí-lo novamente. Enquanto o inverso era verdadeiro para todas as outras, e para a própria Nymeria também, nenhuma conseguia fazê-lo voltar. Apenas Nymeria. Ele não conseguia dizer exatamente o que era, que a tornava tão viciante assim. Talvez fosse a beleza, ou a posição de poder que ela possuía. Não importando o que fosse, era uma garantia: Lennart sempre voltaria para Nymeria.
- Oh, assim vai ferir meus sentimentos. Está dizendo que não fica feliz quando me vê? - Seus dedos passaram pelo rosto dela,indo até o cabelo e por ali começaram a deslizar - Ou com muita saudade.
Sua outra mão, ainda livre, percorria o resto do corpo de Nymeria. Não havia nenhum objetivo real planejado, apenas desejava sentir a pele dela mais uma vez. Aqueles arranhões atraíram os olhos de Lennart, e em seguida subiram diretamente para os olhos de Nymeria. Ele desejava saber o que era aquilo, mas se ela não desejasse lhe contar, ele jamais iria perguntar. Quando foi empurrado para trás, sentiu que seu coração começou a se acelerar mais uma vez, como sempre era com ela. Aquele sorriso sedutor de antes, jamais deixaria seus lábios.
- Me punir? Vá em frente - Ele deu uma leve risada - Sabe que adoro suas punições.
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Re: Aposentos da Nym
Ela não sabia dizer o que havia em Lennart que a deixava fora do chão ou de qualquer ação racional.Na maior parte do tempo Nym tinha vontade de esganá-lo, afinal nenhum dos dois era muito fácil de se lidar. Em outros instantes, porém, o desejo que sentia por ele nublava todo o resto e ela precisava tocá-lo, senti-lo, e sabe-se mais o que.
Não era amor...
Mas certamente havia muita química envolvida.
- Nem um pouco feliz. Você só me dá mais dor de cabeça do que eu já tenho normalmente. - não era nenhuma novidade as dores constantes de cabeça, mas o fato de que estavam ligadas a um olho que não estava mais lá, era outros quinhentos. - Isso depende muito do cão em questão.
O toque dele era muito delicado, a despeito dos membros mecânicos. Nymeria o apreciava bastante. Em qualquer parte que Lennart tocasse, parecia ótimo. Sua respiração ia lentamente desregulando enquanto as mãos passeavam por seu corpo, mesmo não atingindo qualquer zona tida como erótica, o contato dos dedos dele em sua pele era inebriante demais.
- Tsc... se você gosta não pode ser considerado uma punição, não é? - as coxas macias e quentes envolveram o abdomen dele, mantendo-o abaixo de si. Ele ainda não podia senti-las propriamente por conta da roupa que usava, mas isso não seria um problema em breve. - Eu me pergunto se...
Então, ela deu um pequeno guincho de dor, fazendo uma careta e descendo seus olhos por toda a extensão dos corpos de ambos até sua panturrilha, onde o autor dos outros arranhões havia cravado suas patinhas - uma metálica e outra comum - e ameaçava rasgá-la com os dentes.
Lennart poderia reconhecer o filhote de gato preto que Nymeria havia encontrado a alguns dias antes, pouco tempo depois dele ter sido forçado a trabalhar com ela. A moça agachara-se e ficara encarando a criaturinha por quase dez minutos, notando a mal formação em sua pata direita, que por algum milagre não o matara. Então tentou pegá-lo e recebeu apenas arranhões. Metodicamente, ela atirou o bicho para Lennart e alegou categoricamente que levariam ele para casa.
- Faremos um churrasco de gato. - foi o que disse, soava estritamente cruel e pelo olhar de Nym ela não parecia estar brincando. De fato, o cão não vira mais o bicho, até aquela noite. Talvez ele tivesse acreditado no que Nym dissera sobre comer o animal, talvez não. Independente do que o rapaz achara, seria no mínimo surpreendente o fato dela ter se dignado a conseguir uma prótese para um mero gato de rua que nem sequer gostava da presença dela.
- Eu deveria ter comido você. - ela sibilou para o gatinho, muito embora tivesse limitado-se a soltar-se dele e não chutá-lo para longe. Fazendo um sinal para que Lennart agarra-se o bicho e colocasse-o para fora do aposento, continuou. - Aparentemente ele só não vai com a minha cara.
Não era amor...
Mas certamente havia muita química envolvida.
- Nem um pouco feliz. Você só me dá mais dor de cabeça do que eu já tenho normalmente. - não era nenhuma novidade as dores constantes de cabeça, mas o fato de que estavam ligadas a um olho que não estava mais lá, era outros quinhentos. - Isso depende muito do cão em questão.
O toque dele era muito delicado, a despeito dos membros mecânicos. Nymeria o apreciava bastante. Em qualquer parte que Lennart tocasse, parecia ótimo. Sua respiração ia lentamente desregulando enquanto as mãos passeavam por seu corpo, mesmo não atingindo qualquer zona tida como erótica, o contato dos dedos dele em sua pele era inebriante demais.
- Tsc... se você gosta não pode ser considerado uma punição, não é? - as coxas macias e quentes envolveram o abdomen dele, mantendo-o abaixo de si. Ele ainda não podia senti-las propriamente por conta da roupa que usava, mas isso não seria um problema em breve. - Eu me pergunto se...
Então, ela deu um pequeno guincho de dor, fazendo uma careta e descendo seus olhos por toda a extensão dos corpos de ambos até sua panturrilha, onde o autor dos outros arranhões havia cravado suas patinhas - uma metálica e outra comum - e ameaçava rasgá-la com os dentes.
Lennart poderia reconhecer o filhote de gato preto que Nymeria havia encontrado a alguns dias antes, pouco tempo depois dele ter sido forçado a trabalhar com ela. A moça agachara-se e ficara encarando a criaturinha por quase dez minutos, notando a mal formação em sua pata direita, que por algum milagre não o matara. Então tentou pegá-lo e recebeu apenas arranhões. Metodicamente, ela atirou o bicho para Lennart e alegou categoricamente que levariam ele para casa.
- Faremos um churrasco de gato. - foi o que disse, soava estritamente cruel e pelo olhar de Nym ela não parecia estar brincando. De fato, o cão não vira mais o bicho, até aquela noite. Talvez ele tivesse acreditado no que Nym dissera sobre comer o animal, talvez não. Independente do que o rapaz achara, seria no mínimo surpreendente o fato dela ter se dignado a conseguir uma prótese para um mero gato de rua que nem sequer gostava da presença dela.
- Eu deveria ter comido você. - ela sibilou para o gatinho, muito embora tivesse limitado-se a soltar-se dele e não chutá-lo para longe. Fazendo um sinal para que Lennart agarra-se o bicho e colocasse-o para fora do aposento, continuou. - Aparentemente ele só não vai com a minha cara.
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Re: Aposentos da Nym
Haviam certos momentos que Lennart podia descrever apenas como ótimos. Quando entrara em Naspharia pela primeira vez. Quando Asdir começara a lhe treinar para se tornar um soldado melhor. Os vários momentos que ele fumava. E quando estava ao lado de Nymeria. Ele não sabia explicar exatamente o porquê de se sentir assim quando estava perto dela, porém era o que sentia, e não havia nada no mundo que pudesse negar isso. Claro, sua vida não fora perfeita, estava longe de ser, porém eram por momentos como aqueles que ele continuava a viver.
- Também amo você - Ele riu logo em seguida, sabia muito bem que irritava Nymeria porém considerava esse o seu segundo trabalho - Eu sou um bom cão, não sou?
Haviam muitos arrependimentos na vida de Lennart, um deles era não ter mais seus braços para poder tocar Nymeria, e senti-la com sua própria pele. Claro, ele possuía seus AUGS e podia até mesmo regulá-los para agirem como um braço real, podendo transmitir calor, aumentar o seu tato e ainda mais. Porém, o orgulho de Lennart não permitia que ele fizesse isso. Ele deixara Asdir morrer e perdera boa parte de seu corpo por causa disso. Aquilo era a sua maior vergonha e sua vergonha era seu túmulo.
- Bom, sim, você tem razão. Mas não deixe que isso a impeça - Pelo menos o seu tórax ainda era seu, e não metálico, e ali ele podia realmente sentir Nymeria e isto sempre trazia um sorriso para o seu rosto.
No momento do guincho de dor de Nymeria, os instintos de combate de Lennart se ativaram e seus olhos uma vez verdes acabaram por tornarem-se azuis, conforme ele buscava a fonte da dor da garota. Então, eles pousaram sobre o gato e o homem suspirou, piscando seus olhos, eles voltando a assumir sua coloração verde de antes.
- Também amo você - Ele riu logo em seguida, sabia muito bem que irritava Nymeria porém considerava esse o seu segundo trabalho - Eu sou um bom cão, não sou?
Haviam muitos arrependimentos na vida de Lennart, um deles era não ter mais seus braços para poder tocar Nymeria, e senti-la com sua própria pele. Claro, ele possuía seus AUGS e podia até mesmo regulá-los para agirem como um braço real, podendo transmitir calor, aumentar o seu tato e ainda mais. Porém, o orgulho de Lennart não permitia que ele fizesse isso. Ele deixara Asdir morrer e perdera boa parte de seu corpo por causa disso. Aquilo era a sua maior vergonha e sua vergonha era seu túmulo.
- Bom, sim, você tem razão. Mas não deixe que isso a impeça - Pelo menos o seu tórax ainda era seu, e não metálico, e ali ele podia realmente sentir Nymeria e isto sempre trazia um sorriso para o seu rosto.
No momento do guincho de dor de Nymeria, os instintos de combate de Lennart se ativaram e seus olhos uma vez verdes acabaram por tornarem-se azuis, conforme ele buscava a fonte da dor da garota. Então, eles pousaram sobre o gato e o homem suspirou, piscando seus olhos, eles voltando a assumir sua coloração verde de antes.
- Não me assuste assim - Murmurou o assassino, pegando o gato em suas mãos. Ele poderia arranhar e morder o quanto desejasse, as AUGS de Lennart eram umas das melhores disponíveis e certamente conseguiriam resistir os arranhões da pata metálica do gato. Ele levantou-se e destrancou a porta, colocando o gato do lado de fora e em seguida fechando a porta, trancando-a novamente - Onde paramos?
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Re: Aposentos da Nym
Nym revirou os olhos com a frase debochada de Lennart. Suas mãos estavam sobre os ombros dele, empurrando-o para baixo enquanto as dele passeavam por seu corpo. A proximidade era tão grande que Lennart podia sentir a respiração dela próxima a sua boca.
- De fato, você é um cão muito obediente. - seus lábios haviam roçado contra os de Lennart por um segundo, o clima esquentando vertiginosamente. Nymeria não era uma pessoa que gostava de pedir as coisas para outras pessoas, mas quando estava com Len, os pedidos mais interessantes surgiam. - Não vou deixar... fique bem parado e você verá...
A cena com o gato acabou momentaneamente com aquele clima de tensão sexual, Lennart podia ouvir Nymeria resmungando qualquer coisa dificil de discernir, mais pelo gato tentar assassiná-la aos pouquinhos do que por terem sido interrompidos. Afinal, aquele era Lennart Requiem, e ela sabia bem que nenhuma interrupção podia detê-lo por muito tempo.
- Hum... eu estava pensando em algemá-lo. - os dedos finos dela abriram a gaveta do criado mudo e puxaram dois pares de algemas, balançando-os na frente dele. - Mas eu acho que você não gosta de ficar preso.
Lennart só poderia imaginar onde Nym tinha aquelas ideias... apesar dele ensiná-la muitas coisas novas, aquela era a primeira vez que uma algema era mencionada. Era claro que ele sugerira usar vendas da última vez, mas aparentemente Nym havia escapado pela tangente.
- De fato, você é um cão muito obediente. - seus lábios haviam roçado contra os de Lennart por um segundo, o clima esquentando vertiginosamente. Nymeria não era uma pessoa que gostava de pedir as coisas para outras pessoas, mas quando estava com Len, os pedidos mais interessantes surgiam. - Não vou deixar... fique bem parado e você verá...
A cena com o gato acabou momentaneamente com aquele clima de tensão sexual, Lennart podia ouvir Nymeria resmungando qualquer coisa dificil de discernir, mais pelo gato tentar assassiná-la aos pouquinhos do que por terem sido interrompidos. Afinal, aquele era Lennart Requiem, e ela sabia bem que nenhuma interrupção podia detê-lo por muito tempo.
- Hum... eu estava pensando em algemá-lo. - os dedos finos dela abriram a gaveta do criado mudo e puxaram dois pares de algemas, balançando-os na frente dele. - Mas eu acho que você não gosta de ficar preso.
Lennart só poderia imaginar onde Nym tinha aquelas ideias... apesar dele ensiná-la muitas coisas novas, aquela era a primeira vez que uma algema era mencionada. Era claro que ele sugerira usar vendas da última vez, mas aparentemente Nym havia escapado pela tangente.
Nymeria Lindberg- Herdeira dos Lindbergs
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Re: Aposentos da Nym
- Eu devo latir? - Questionou ele, com um leve sorriso em seus lábios conforme ele podia sentir, brevemente, os lábios dela contra os dele. Ela estava aprendendo a provocá-lo, e isto era algo que ele apreciava - Não me deixe ansioso.
Ansioso. Sim, Nymeria conseguia deixar Lennart ansiando por mais um contato com ela. Porém, o maldito gato acabou por interromper aquilo, piorando ainda mais a situação de Lennart. Pois, quando ele ficava ansioso ele era incapaz de pensar direito, deixando que seu corpo tomasse controle da situação, apenas agindo por instinto. Quando Nymeria falou, o homem deu um pequeno sorriso, tirando sua camiseta e jogando-a contra a parede. Caminhou lentamente até a cama e deitou-se nela, colocando sua mão contra a cabeceira, esperando que Nymeria o algemasse.
- Eu realmente não gosto da ideia de ficar preso. Mas abro uma exceção para você.
Ansioso. Sim, Nymeria conseguia deixar Lennart ansiando por mais um contato com ela. Porém, o maldito gato acabou por interromper aquilo, piorando ainda mais a situação de Lennart. Pois, quando ele ficava ansioso ele era incapaz de pensar direito, deixando que seu corpo tomasse controle da situação, apenas agindo por instinto. Quando Nymeria falou, o homem deu um pequeno sorriso, tirando sua camiseta e jogando-a contra a parede. Caminhou lentamente até a cama e deitou-se nela, colocando sua mão contra a cabeceira, esperando que Nymeria o algemasse.
- Eu realmente não gosto da ideia de ficar preso. Mas abro uma exceção para você.
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Re: Aposentos da Nym
- Eu preferiria que me lambesse. - Ela ainda lembrava-se da primeira vez, e o quanto Lennart era eficiente de todas as formas possíveis, inclusive com a língua. - Hum, eu acho interessante vê-lo ansioso, então não posso acatar a esse seu pedido.
Ela já havia decorado a maior parte das reações de Len a suas próprias provocações, e sabia que o próprio havia pesquisado cada uma das vontades dela. Vê-lo ansioso era satisfatório. Na verdade, era um prenúncio para uma boa noite, já que ele sempre ficava ansioso quando ambos começavam a trocar carícias. Cuidadosamente, como um felino à espreita, ela seguiu-o, o corpo pequeno e bem delineado gatinhando sob o lençol, até que estivesse sobre ele novamente. A camisola elevou-se suavemente quando subiu, e suas mãos contornaram o torso agora nu dele, alcançando o ombro e depois os membros metálicos. Segurando uma das mãos dele, enquanto sua mão livre tateava para segurar novamente uma das algemas que havia deixado de lado, ela abriu-a com um simples movimento e algemou-o na cabeceira.
Seus rostos estavam bem próximos novamente. A respiração dela fez um caminho até sua boca, enquanto ela falava, os lábios chocando-se suavemente contra os dele. - Pretende fazer algo a mais com essa mão enquanto eu não a inutilizo?
Ela já havia decorado a maior parte das reações de Len a suas próprias provocações, e sabia que o próprio havia pesquisado cada uma das vontades dela. Vê-lo ansioso era satisfatório. Na verdade, era um prenúncio para uma boa noite, já que ele sempre ficava ansioso quando ambos começavam a trocar carícias. Cuidadosamente, como um felino à espreita, ela seguiu-o, o corpo pequeno e bem delineado gatinhando sob o lençol, até que estivesse sobre ele novamente. A camisola elevou-se suavemente quando subiu, e suas mãos contornaram o torso agora nu dele, alcançando o ombro e depois os membros metálicos. Segurando uma das mãos dele, enquanto sua mão livre tateava para segurar novamente uma das algemas que havia deixado de lado, ela abriu-a com um simples movimento e algemou-o na cabeceira.
Seus rostos estavam bem próximos novamente. A respiração dela fez um caminho até sua boca, enquanto ela falava, os lábios chocando-se suavemente contra os dele. - Pretende fazer algo a mais com essa mão enquanto eu não a inutilizo?
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Re: Aposentos da Nym
- Claro que posso fazer isso - Sorriu, conforme sentia a pele dela contra sua mão metálica. Pelo menos a sensação de tato ainda estava ali, por mais distante que fosse de uma mão verdadeira - Você realmente gosta de me provocar, não é?
Ele nunca tivera aquela necessidade de experimentar novas coisas quando o assunto era sexo, uma vez que acreditava já ter feito de tudo um pouco. Já fora algemado antes, e podia dizer que não gostava muito da sensação, sentia-se um tanto quanto sufocado. Porém, com Nymeria a conversa era totalmente diferente. Ele desejava aquilo, por algum motivo. A perspectiva de ser algemado por ela o excitava. Com sua mão livre, ele a puxou para mais perto, beijando-a profundamente, enquanto deixava a mão vagar por todo o corpo dela.
- Vamos começar?
Ele nunca tivera aquela necessidade de experimentar novas coisas quando o assunto era sexo, uma vez que acreditava já ter feito de tudo um pouco. Já fora algemado antes, e podia dizer que não gostava muito da sensação, sentia-se um tanto quanto sufocado. Porém, com Nymeria a conversa era totalmente diferente. Ele desejava aquilo, por algum motivo. A perspectiva de ser algemado por ela o excitava. Com sua mão livre, ele a puxou para mais perto, beijando-a profundamente, enquanto deixava a mão vagar por todo o corpo dela.
- Vamos começar?
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Re: Aposentos da Nym
- +18:
- - Bom... mas será mais tarde. Por enquanto você será um bom cãozinho enquanto cavalgo você. -Seus lábios percorreram o rosto dele completamente. - É absolutamente revigorante.
O corpo de Nym reagia ao de Lothur como se tivesse sido feito exclusivamente para ele. As palavras dele foram o bastante para deixá-la pronta para ele. Ela retribuiu o beijo dele intensamente, seu corpo friccionando contra o dele. Nym separou-se apenas o bastante para conseguir arrancar a própria camisola, deixando os seios pequenos a mostra. Sua mão subiu para algemá-lo completamente e ela sentou sobre ele novamente, os braços quentes circundando seu pescoço enquanto beijava-o novamente.
- Talvez eu seja boazinha com você.
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Re: Aposentos da Nym
- Isso eu posso fazer - Ele falou, com um leve sorriso em seus lábios. É claro que em momentos como aquele ele obedecia com tranquilidade, haviam sempre recompensas para ele caso o fizesse. Mas em outros momentos, sua rebeldia sempre voltava para atacar - Ah, mas eu tenho certeza de que é.
Ele adoraria poder segurá-la naquele momento, porém suas mãos estavam presas pelas algemas. Uma das desvantagens. Porém, havia algo estranhamente excitante em não poder agir, em ter que se entregar para ela. Podia não ser uma das sensações prediletas de Lennart, porém ele não duvidava que logo logo mudaria de ideia. Conforme a beijava, seu corpo reagia e Nymeria poderia sentir isso, já que estava colada nele. Era fisicamente impossível que eles ficassem mais próximos do que aquilo, ainda assim, Lennart se forçava um pouco contra ela, a cada vez que ela parava de beijar, a boca dele perseguia a dela, sempre desejando mais.
- Agora eu estou na dúvida. Será que prefiro você boa ou má?
Ele adoraria poder segurá-la naquele momento, porém suas mãos estavam presas pelas algemas. Uma das desvantagens. Porém, havia algo estranhamente excitante em não poder agir, em ter que se entregar para ela. Podia não ser uma das sensações prediletas de Lennart, porém ele não duvidava que logo logo mudaria de ideia. Conforme a beijava, seu corpo reagia e Nymeria poderia sentir isso, já que estava colada nele. Era fisicamente impossível que eles ficassem mais próximos do que aquilo, ainda assim, Lennart se forçava um pouco contra ela, a cada vez que ela parava de beijar, a boca dele perseguia a dela, sempre desejando mais.
- Agora eu estou na dúvida. Será que prefiro você boa ou má?
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Re: Aposentos da Nym
- +18:
- - É bom saber...
Ela devorou-o com os lábios por um tempo, seu quadril começando lentamente a mover-se sobre ele. Nym não podia negar que apreciava aquela rebeldia de Lennart, até porque na maior parte das vezes esta estava voltada para o pai dela, e não para a própria.
Nymeria queria sentir as mãos dele passeando por seu corpo, mas ela estava testando... testando como ser dominante e, ainda mais, se era capaz de fazê-lo delirar de prazer sem que pudesse segurar-se a ela. A adolescente era curiosa e gostava de tentar coisas novas sempre, e Len não era só a cobaia perfeita para isso, mas também era prazeroso estar com ele daquela forma.
Ela afastou-se lentamente de sua boca, seus lábios fazendo um caminho lento até o pescoço, depois ao peito passando pelos mamilos dele - nem de longe tão sensíveis quanto os de uma mulher, mas ainda assim, vulneráveis, e parou sobre o seu umbigo. Suas mãos, que escorregavam pelo corpo dele enquanto descia, pararam no cinto de sua calça e o abriram, puxando-a habilmente para fora das pernas de Lennart, deixando-o apenas de cueca.
Esta também fora retirada com um movimento fluído e rápido.
- Talvez vai gostar de ambos os meus lados, Len. - o apelido surgia jocoso nos lábios dela, mas quando os dois faziam sexo era o único momento que o nome dele saía como uma adoração de sua boca. A ponta de seus dedos tocaram o membro dele muito de leve, sentindo a textura do mesmo. - Eu devo lambê-lo também, como recompensa pelas últimas vezes...?
Nymeria Lindberg- Herdeira dos Lindbergs
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Re: Aposentos da Nym
- +18:
- Como se houvesse alguma dúvida...
Era como se Nymeria fosse uma substância altamente viciante, porém Lennart estava longe de ser um dependente. Não, a cada vez era como se ele provasse da substância pela primeira vez. Sempre era uma sensação energética, que fazia-o perder controle de si mesmo. Sentir-se... bem. Meras palavras não conseguiam definir. A cada palavra, a cada movimento, a cada beijo era como se uma corrente elétrica percorresse o corpo dele, fazendo com que ele ficasse cada vez mais acordado. Agora, nu, sobre a cama de Nymeria e completamente algemado, Lennart se perguntava o que não daria para continuar tendo essa sensação. Provavelmente tudo. Porém, isso não era necessário. Enquanto Nymeria estivesse ali, perto dele, ele sabia que poderia voltar a ter aquela sensação maravilhosa percorrendo o seu corpo. Ele olhou para ela, com um pequeno sorriso em seus lábios, mas até isso estava sendo difícil de se manter. Ele olhava para o rosto dela, conforme os lábios formavam aquela pergunta e os dele respondiam.
- Sim - Foi a resposta, que saiu mais como um pedido. O membro de Lennart reagia a proximidade e as palavras dela.
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Re: Aposentos da Nym
- +18:
- - Apenas prefiro ouvir uma confirmação sua, não é o que você sempre faz comigo? - isso mesmo, Lennart costumava fazer perguntas retóricas para ela, principalmente enquanto a provocava. era bom dar o troco de vez em quando.
A imagem dela era no mínimo tentadora. Na verdade, dos dois eram: Lennart, semi-deitado, com os braços presos por algemas e - teoricamente - incapaz de se libertar. E Nymeria, os cabelos caindo desalinhadamente em volta do rosto de boneca, seus seios a mostra enquanto tocava suavemente o membro dele, ajudando-o a ficar mais rijo do que já estava. A garota passou a língua pelo lábio inferior ao ouvir o pedido, endireitando-se sobre as pernas dele e voltando a beijar sua barriga, descendo muito lentamente.
Nym pôs a lingua para fora ao chegar no ponto perfeito, uma das suas mãos ainda circundando o membro dele. Seus olhos desiguais focaram-se nos dele enquanto a ponta de sua lingua tocava a glande, e muito lentamente fez uma volta ao redor dela. Nym percorreu cada centímetro dele com a lingua antes que seus lábios tocassem o membro pulsante. Em segredo, esperando ansiosamente a reação de Lennart quando senti-se - e vi-se - aquilo.
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Re: Aposentos da Nym
- +18:
- Devolver na mesma moeda não vale...
É claro que valia. Na vida de Lennart, valia tudo. Isso era provado por seus costumes sexuais, que, por falta de uma palavra mais abrangente, eram todos. Não havia algo que Lennart não faria, se os botões corretos fossem pressionados. Isso era provado ali, por mais que ele não gostasse da ideia de ser algemado, Nymeria o provocara o suficiente para deixar que isto acontecesse. E por falar em provocações, essa era uma palavra que definia bem o que Nymeria era naquele momento. Uma provocação ambulante, que tentava Lennart a se libertar e tomar as rédeas da situação. Porém, isso ele não faria. Não, ainda não. Ele estava gostando daquilo, então que mal tinha em deixá-la no controle?
A resposta era: Nenhum. Isso foi comprovado quando ele desceu seus olhos para ela, enquanto a mesma lambia-o. A expressão de Lennart era uma do mais puro prazer, conforme Nymeria começava seu movimento. Seus lábios formavam um sorriso ainda mais provocante do que o anterior, conforme aquela ótima sensação se espalhava por seu corpo, fazendo com que o rapaz soltasse um leve suspiro de prazer logo em seguida. Ainda faltava um pouco para ele perder o controle, como sempre perdia, porém era como se cada movimento da garota o forçasse a se conter. Talvez demorasse, mas havia uma certeza ali: Aquelas algemas iriam ser partidas.
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Re: Aposentos da Nym
- +18:
- - O que você é, uma criança? - ela ergueu uma das sobrancelhas, sua boca encaixando-se na dele para sugar outro beijo intenso. - Ficar com você é tão problemático, agora sou acusada de zoofilia e pedofilia também.
Nymeria tinha a ciência de que ele se libertaria em algum momento, aquelas algemas não foram feitas para capturar um portador de AUGS, eram apenas brinquedinhos genéricos para serem usados na cama. Mas desde que ele permanecesse naquela posição por enquanto, era o bastante. Suas expressões de prazer eram algo que ela não cansava de admirar. Lennart já possuía uma beleza exuberante por si só, mas certas reações a aumentavam consideravelmente.
- Aparentemente... - ela parou de beijar o membro dele momentaneamente, sua língua percorrendo-o da raiz a ponta e voltando. - Você tem um gosto bom.
A mão livre dela firmou-se em uma das coxas dele, as unhas encravando na pele. Após algum tempo distribuindo lambidas e pequenos beijos pelo local, Nym abriu a boca e abocanhou-o.
Nymeria Lindberg- Herdeira dos Lindbergs
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Re: Aposentos da Nym
- +18:
- Ninguém vai lhe acusar de nada. A não ser que descubram.
O relacionamento que aqueles dois levavam não havia chegado aos ouvidos do pai de Nymeria ainda. Certamente algumas das outras pessoas que habitavam aquela mansão haviam escutado os sons que vinham do quarto de Nymeria, porém ainda não haviam abrido o bico. Sabiam que quando aquilo fosse descoberto, sim era uma certeza e uma questão de tempo, todos ali seriam afetados. Quem mais seria atingido era Lennart, porém os outros acabariam por sofrer com a fúria do líder dos Lindberg. A não ser que ele morresse antes. Mas o mundo não é perfeito como o corpo de Lennart.
- Isso chegou a ser uma duvida? - Ele falou, conforme seu rosto mudava em mais uma expressão de prazer.
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Re: Aposentos da Nym
- +18:
- - Então é melhor que certas pessoas não descubram. - o sorriso que surgiu em seus lábios foi quase amigável.
Nymeria sabia o que aconteceria se aquilo caísse nos ouvidos do pai. O seu progenitor não era uma pessoa tão razoável como seus filhos. Ele não se incomodaria de mudar os serviçais da casa para novos e sumir com os antigos, ou promover sessões de tortura. E talvez fosse por isso que os empregados e afins que residiam na mansão não haviam aberto o bico.
Ela foi incapaz de respondê-lo desta vez, sua boca completamente ocupada. Movimentando-se devagar, começou um movimento de vai e vem padronizado que foi aumentando gradativamente de velocidade. Mais uma vez ela desejou as mãos dele tocando-a, mas segurou firme a vontade de libertá-lo e manteve sua atenção sobre o membro pulsante dele.
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Re: Aposentos da Nym
- +18:
- E não vão.
Lennart falava com toda a certeza do mundo, ele sabia muito bem que o relacionamento deles não chegaria aos ouvidos do pai de Nymeria tão cedo assim. Talvez nunca de fato chegasse e eles pudessem continuar aquilo sem parar. Claro que, mesmo que fossem descobertos, não seria tão fácil assim separar aqueles dois. Se Nymeria não matasse o pai antes, ele certamente mataria Lennart. Ou pelo menos tentaria. Não havia nada impedindo Lennart de revidar e ele certamente faria isso.
Conforme Nymeria se movimentava, mais e mais sons escapavam os lábios de Lennart. Ela certamente estava longe de ser experiente naquilo, porém compensava com sua vontade. E é claro, o fato de ser Nymeria. Apenas por ser ela já era um fator estimulante para o rapaz, que sempre mantinha um sorriso em seus lábios, quando estes não estavam abertos, por onde seus suspiros escapavam.
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Re: Aposentos da Nym
- +18:
- - É claro que não... - suas mãos percorreram levemente o corpo dele, como se fossem plumas. - Eu ainda vou senti-lo por muito, muito tempo.
Aquilo era quase uma declaração de fidelidade vindo dela. Nym não duvidava que acontecesse o que acontecesse acabaria reencontrando Lennart. Pensar a fundo sobre isso era um incomodo, poderia significar que ela começara a se apaixonar e a jovem não admitiria aquilo. Não poderia... definitivamente não por alguém que estava com ela apenas para por a família abaixo.
De fato, a vontade de Nymeria compensava sua inexperiência. Ela se atentava aos movimentos de Len, suas expressões faciais e tudo que podia reparar para modificar seus movimentos em função disso. Ela retirava o membro de entre seus lábios apenas para lambê-lo ou roçar de um jeito muito suave os dentes nele, logo em seguida voltando a sugá-lo.
Tê-lo dentro dela era sempre uma sensação maravilhosa, algo que fazia-a perder completamente o juízo e chegar mesmo a implorar por mais. Ela perdia todas as suas barreiras e todo o seu pudor nas mãos dele. Era como se tudo desaparecesse e só restasse o prazer.
Os próprios movimentos dela pareciam deixá-la um pouco excitada, mas ela recusava-se a deixar aquela posição até que Lennart chegasse ao clímax. O que viria depois? Poderia ser qualquer coisa, Nym aceitaria satisfeita.
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