Casinha do Cachorro
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Re: Casinha do Cachorro
Caso fosse do conhecimento de Lennart, o quão bom era aquele sentimento, ele certamente teria falado na primeira chance que tivera. Porém, ficar pensando no que poderia ter feito não o levaria a lugar nenhum, e também não importava muito, uma vez que tinha acabado de se confessar. A resposta de Nymeria fizera o batimento cardíaco de Len acelerar, conforme ele mantinha seus olhos fixos nela, incapaz de desviar sua atenção nem por um segundo que fosse. Não que ele quisesse parar de olhar Nymeria, pois ela era tudo o que importava para ele.
- Se você soubesse o quanto eu precisava falar isso - Ele murmurou, assim que pararam o beijo por um momento. É claro, para recomeçar ele no segundo seguinte. Não havia a menor chance de Lennart não beijar Nymeria em algum momento do dia, mesmo que fosse por um único segundo, seus lábios voltariam a tocar os dela.
Ele deu uma pequena risada com aquela situação, um pouco menos de teimosia da parte dos dois e poderiam ter sentido aquilo tanto tempo atrás. É claro, já haviam falando isso, cada um de sua própria maneira, mas nunca diretamente. Ele afundou seu rosto no ombro de Nymeria, depositando alguns beijos ali, entre seus risos. Ele subiu seu rosto novamente, quase colando-o com o de Nymeria.
- Pelo menos uns dois, o que acha? - Ele falou. Estava sério, extremamente sério.
- Se você soubesse o quanto eu precisava falar isso - Ele murmurou, assim que pararam o beijo por um momento. É claro, para recomeçar ele no segundo seguinte. Não havia a menor chance de Lennart não beijar Nymeria em algum momento do dia, mesmo que fosse por um único segundo, seus lábios voltariam a tocar os dela.
Ele deu uma pequena risada com aquela situação, um pouco menos de teimosia da parte dos dois e poderiam ter sentido aquilo tanto tempo atrás. É claro, já haviam falando isso, cada um de sua própria maneira, mas nunca diretamente. Ele afundou seu rosto no ombro de Nymeria, depositando alguns beijos ali, entre seus risos. Ele subiu seu rosto novamente, quase colando-o com o de Nymeria.
- Pelo menos uns dois, o que acha? - Ele falou. Estava sério, extremamente sério.
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Re: Casinha do Cachorro
Aquele sentimento era o bastante para aquecê-la, para deixar todas as dúvidas e inseguranças parcas que possuía de lado. Lennart era seu porto seguro, de fato. Alguém que colocava todos os males do lado de fora e trancava-a num ambiente aconchegante e agradável. Demoraram tanto para admitir algo tão visceral que parecia até uma piada. Na realidade, era mais certo dizer que eles haviam admitido a muito tempo... apenas não exteriorizaram tal coisa.
- Eu sei. - beijando-o de novo, ela subiu o braço ruim apenas para segurar o rosto dele. Os beijos espalharam-se por cada centímetro deste, como se Nymeria estivesse disposta a sentir cada parte de Len com seus lábios. E ela já sentira. Muitas e muitas vezes. Igualmente, nunca se cansara disso. - Eu sei...
Nym esfregou suavemente a bochecha contra a de Lennart quando ele voltou a colar seu rosto no dela. A textura de sua pele contra a dela causava uma sensação bastante reconfortante. Ela podia sentir a seriedade de Len sobre o assunto, o que a surpreendeu um pouco.
Então, um suave sorriso cruzou sua face e ela olhou nos olhos dele, mares verdes nos quais poderia facilmente se afogar.
- Eu gosto da ideia. - sua boca chegou próxima do ouvido dele para falar. - Faria um deles agora mesmo, se pudesse.
É claro, haviam muitas coisas a serem consideradas. Principalmente, Nymeria fazia questão de não engravidar antes que seu pai estivesse devidamente morto e enterrado. Ela nunca admitiria que o pai colocasse suas mãos numa criança que poderia vir dela.
- Eu sei. - beijando-o de novo, ela subiu o braço ruim apenas para segurar o rosto dele. Os beijos espalharam-se por cada centímetro deste, como se Nymeria estivesse disposta a sentir cada parte de Len com seus lábios. E ela já sentira. Muitas e muitas vezes. Igualmente, nunca se cansara disso. - Eu sei...
Nym esfregou suavemente a bochecha contra a de Lennart quando ele voltou a colar seu rosto no dela. A textura de sua pele contra a dela causava uma sensação bastante reconfortante. Ela podia sentir a seriedade de Len sobre o assunto, o que a surpreendeu um pouco.
Então, um suave sorriso cruzou sua face e ela olhou nos olhos dele, mares verdes nos quais poderia facilmente se afogar.
- Eu gosto da ideia. - sua boca chegou próxima do ouvido dele para falar. - Faria um deles agora mesmo, se pudesse.
É claro, haviam muitas coisas a serem consideradas. Principalmente, Nymeria fazia questão de não engravidar antes que seu pai estivesse devidamente morto e enterrado. Ela nunca admitiria que o pai colocasse suas mãos numa criança que poderia vir dela.
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Re: Casinha do Cachorro
O que Lennart sentia dentro de si era algo inexplicável, algo que o aquecia imensamente, trazendo a tona um sorriso do mais puro deleite conforme seus olhos brilhavam de felicidade e paixão. E pensar que ele antes desejara evitar se apaixonar. Nymeria era como uma deusa para ele, uma a qual ele adorava constantemente, com suas palavras, seus beijos, seus toques e seus olhares. Já não havia mais motivo em esconder o que sentia por ela, nem mesmo de evitar pensar em ela. Nymeria havia tomado conta de cada parte de Lennart e, sinceramente falando, ele estava adorando cada segundo daquilo.
Ele deu um leve beijo na mão de Nymeria, que estava contra seu rosto. Se ele beijara o local onde ela fora atingida por Vlad, para fazê-lo sarar mais rapidamente, precisaria de vários beijos naquele ombro. Se não fosse algo que machucaria Nymeria mais do que a ajudaria, ele estaria beijando o ombro dela até que ele sarasse. Limitou-se a mão dela, naquele momento era o máximo que poderia fazer sem que transmitisse ainda mais dor pelo corpo dela.
- Deixemos isso para depois, teremos tempo - Ele falou, sorrindo suavemente, enquanto passava sua mão direita pelo rosto dela - Vem cá.
Puxou suavemente o rosto dela para mais perto do seu, o que não foi muito uma vez que estavam praticamente colados, e beijou-a profundamente novamente, deixando que sua língua vagasse por todos os cantos da boca dela, transmitindo todo o amor que sentia por ela no processo. Sua mão esquerda estava pousada na cintura da garota, segurando-a contra si, pele contra pele causando uma sensação extremamente agradável. Aquele seria certamente um banho muito demorado.
Ele deu um leve beijo na mão de Nymeria, que estava contra seu rosto. Se ele beijara o local onde ela fora atingida por Vlad, para fazê-lo sarar mais rapidamente, precisaria de vários beijos naquele ombro. Se não fosse algo que machucaria Nymeria mais do que a ajudaria, ele estaria beijando o ombro dela até que ele sarasse. Limitou-se a mão dela, naquele momento era o máximo que poderia fazer sem que transmitisse ainda mais dor pelo corpo dela.
- Deixemos isso para depois, teremos tempo - Ele falou, sorrindo suavemente, enquanto passava sua mão direita pelo rosto dela - Vem cá.
Puxou suavemente o rosto dela para mais perto do seu, o que não foi muito uma vez que estavam praticamente colados, e beijou-a profundamente novamente, deixando que sua língua vagasse por todos os cantos da boca dela, transmitindo todo o amor que sentia por ela no processo. Sua mão esquerda estava pousada na cintura da garota, segurando-a contra si, pele contra pele causando uma sensação extremamente agradável. Aquele seria certamente um banho muito demorado.
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Re: Casinha do Cachorro
Se Nymeria era uma Deusa para Lennart, ele era algo não nomeável para ela. Não nomeável, mas ainda assim importante. Quase como vital, essencial. Ele tornava cada momento melhor apenas estando ali para ela. E Nym o amava loucamente por isso. Amava-o como nunca havia feito a ninguém antes, e nem iria amar.
Porque há vários tipos de amor, e o que ela sentia por ele era único e intenso.
Ela riu suavemente com os beijos em sua mão, sabendo exatamente o que ele queria fazendo aquilo. Se beijos curavam ela não sabia, mas a presença de Len ali era o bastante para fazê-la sentir-se bem de novo.
- Sim... - ela suspirou, sua boca encontrando a dele novamente, num beijo apaixonado que fazia-a esquentar ainda mais. Lennart era capaz de deixá-la queimando com um simples toque, ou com um mero olhar. As mãos dela enroscaram-se suavemente nos cabelos na região de sua nuca e Nym aprofundou o beijo, seu corpo respondendo imediatamente aos impulsos que corriam por sua pele com a proximidade de ambos.
- Você não disse... que ia me ajudar a me lavar?
Ainda que estivesse perguntando aquilo, na posição em que estavam era óbvio que não faltava muito - quem sabe, apenas um movimento - para que fizessem algo completamente diferente.
Porque há vários tipos de amor, e o que ela sentia por ele era único e intenso.
Ela riu suavemente com os beijos em sua mão, sabendo exatamente o que ele queria fazendo aquilo. Se beijos curavam ela não sabia, mas a presença de Len ali era o bastante para fazê-la sentir-se bem de novo.
- Sim... - ela suspirou, sua boca encontrando a dele novamente, num beijo apaixonado que fazia-a esquentar ainda mais. Lennart era capaz de deixá-la queimando com um simples toque, ou com um mero olhar. As mãos dela enroscaram-se suavemente nos cabelos na região de sua nuca e Nym aprofundou o beijo, seu corpo respondendo imediatamente aos impulsos que corriam por sua pele com a proximidade de ambos.
- Você não disse... que ia me ajudar a me lavar?
Ainda que estivesse perguntando aquilo, na posição em que estavam era óbvio que não faltava muito - quem sabe, apenas um movimento - para que fizessem algo completamente diferente.
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Re: Casinha do Cachorro
Era como se a alma de Lennart estivesse ligada permanentemente a alma de Nymeria, formando uma união que era incapaz de ser quebrada. Não importava o que fosse colocado na frente dele, não importava a distância, não importava o obstáculo, não importava o inimigo. Ele retornaria para Nymeria, mesmo que isso lhe custasse tudo, ele não podia ficar muito tempo sem tocá-la, sem sentir a boca dela contra a sua. Ali estava a paixão da sua vida. E ele iria garantir que jamais se separasse dela.
Adorava ver ela sorrir, trazia-lhe uma enorme paz de espírito. Sabia que ela era fria e extremamente séria, mas toda vez que ouvia uma risada dela o espírito dele se iluminava e o aquecia por dentro, fazendo com que todas aquelas ações anteriores valessem ainda mais a pena. Não que ele não fosse fazer ela sorrir sem ganhar isso como recompensa.
- Eu te amo tanto - Murmurou ele, em um momento que suas bocas deslocaram-se. A nuca de Lennart sempre fora seu ponto fraco e Nymeria sabia muito bem como explorá-lo. Ouve um leve estremecimento da parte dele, conforme mordia o seu lábio inferior, afundando-se naquele prazer.
- Você vai descobrir que... meus métodos para te lavar são diferentes - Ele segurou a cintura dela, conforme ajeitava-se na banheira, afim de ficar ainda mais próximo de Nymeria - Da última vez, eu acabei impedindo você, mas dessa... - Lennart aproximou sua boca da orelha dela - Você pode me dominar o quanto quiser.
Adorava ver ela sorrir, trazia-lhe uma enorme paz de espírito. Sabia que ela era fria e extremamente séria, mas toda vez que ouvia uma risada dela o espírito dele se iluminava e o aquecia por dentro, fazendo com que todas aquelas ações anteriores valessem ainda mais a pena. Não que ele não fosse fazer ela sorrir sem ganhar isso como recompensa.
- Eu te amo tanto - Murmurou ele, em um momento que suas bocas deslocaram-se. A nuca de Lennart sempre fora seu ponto fraco e Nymeria sabia muito bem como explorá-lo. Ouve um leve estremecimento da parte dele, conforme mordia o seu lábio inferior, afundando-se naquele prazer.
- Você vai descobrir que... meus métodos para te lavar são diferentes - Ele segurou a cintura dela, conforme ajeitava-se na banheira, afim de ficar ainda mais próximo de Nymeria - Da última vez, eu acabei impedindo você, mas dessa... - Lennart aproximou sua boca da orelha dela - Você pode me dominar o quanto quiser.
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Re: Casinha do Cachorro
- +18:
- Aqueles dois haviam conhecido-se da pior forma possível e tiveram um relacionamento igualmente iniciado por mera questão de interesses. Mas o que fora desenvolvido a partir dali era, genuinamente, amor. Algo milagroso, que ninguém esperaria que pudesse acontecer, nem mesmo os próprios.
Nymeria importava-se mais com o agora do que com o passado. E era por essa razão que ela desejava ficar o mais tempo possível perto de Len. A paixão que nutria por ele era abrasiva e ao mesmo tempo pura, algo que estava totalmente desvinculado de interesses, muito diferente de como quando começara a dormir com ele.
Ela só desejava sua presença, e faria de tudo para mantê-la. Para que aqueles fragmentos de felicidade jamais escapassem por seus dedos, ela os agarraria com toda a força que possuía. O único obstáculo realmente relevante no caminho deles era Vlad, e Nymeria faria o que estava a seu alcance para que o pai deixasse de ser um problema.
Haviam poucas pessoas que haviam visto um sorriso ou uma risada verdadeiros de Nym, e Lennart era uma delas. Aliás, ele era o motivo da maior parte de sua felicidade nos últimos tempos. E saber que aquele sentimento era recíproco fazia algo aquecer dentro dela. Os dedos delicados fizeram um movimento de sobre e desce pelas costas do rapaz, indo até o meio de sua coluna e retornando para a nuca, uma, duas, três vezes.
- Eu também amo você. - suspirou, por entre seus lábios. - Cada parte sua, da cabeça aos pés, do exterior ao interior. Amo você, Len...
Era engraçado, eles demoraram tanto para dizer aquilo, e agora ela tinha vontade de repetir muitas e muitas vezes.
- Oh... quão diferentes podem ser? - sua boca roçou pelo rosto dele, enquanto sentia-o movimentar-se. Nymeria abaixou um pouco o corpo, sua intimidade esfregando na dele, já num ponto certo para uma penetração. A frase dele em seu ouvido fez com que um arrepio percorresse-a de cima a baixo. - Hum... eu gosto dessa ideia.
Então ela abaixou o corpo, usando mais a ajuda dele do que sua própria força. Lentamente, foi sendo preenchida pelo membro dele, um gemido suave deixando seus lábios quando enterrou-se até o fundo, ligando-os definitivamente. Nym abaixou a cabeça, plantando um beijo em seu ombro , depois em seu pescoço e por fim em sua boca, começando a mover os quadris a princípio lentamente. Apesar dos inícios loucos e vigorosos que ambos costumavam ter nos últimos dias, naquela noite em especial ela precisava de certa lentidão. Em parte porque uma velocidade muito alta poderia machucá-la, em parte porque, daquela vez, não seria apenas sexo...
Seria amor.
E por mais que se admitisse que nas últimas noites fora exatamente isso que fizeram, naquela haviam palavras envolvidas, e isso mudava muita coisa.
Nymeria Lindberg- Herdeira dos Lindbergs
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Re: Casinha do Cachorro
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- O que Lennart possuía, naquele momento, era algo que ele precisara a sua vida inteira, mas nunca soubera disso. Por ter perdido seus pais quando era ainda muito novo, e só saber que tivera de fato uma família por causa de uma antiga foto, ele nunca tivera conhecimento de como era ser verdadeiramente amado. É claro, de seu tempo como gigolô nas ruas de Copenhague ele recebeu muitas declarações românticas, mas todas provinham dos momentos que ele dividira com a pessoa na cama, e não de um sentimento verdadeiro, vindo do coração.
Era por isso que ele amava Nymeria incondicionalmente. Aquilo era uma sensação verdadeira, algo que ambos dividiam e que os completava. Vê-la rir, sorrir ou até mesmo apenas olhá-lo com aquelas joias vermelha e azul que ela chamava de olhos era algo que fazia de Lennart o homem mais feliz da face do planeta Terra. Todas aquelas provocações e movimentos apenas confirmavam os pensamentos na cabeça do rapaz: Nymeria era perfeita.
- Se formos ficar dizendo o quanto amamos um ao outro, acho que vamos ficar aqui o ano inteiro - Ele riu suavemente, beijando o queixo da garota - Eu te amo mais do que tudo
Era justamente por ter demorado tanto que Lennart precisava falar aquilo, quantas vezes fossem necessárias.
- Podemos dizer que são até melhores - Provocou ele, enquanto sentia todo aquele contato. Céus, aquela garota sabia enlouquecê-lo sem nem mesmo ter a intenção de fazer isso - Eu sei que gosta. Faça o que quiser comigo, eu sou seu.
Tudo o que Lennart fazia naquele momento era servir de apoio para Nymeria, enquanto deixava ela ditar a velocidade. Estar dentro dela era sempre uma sensação maravilhosa, uma que ele não se cansava de sentir, sempre buscando repeti-la quantas vezes fossem necessárias. Respondeu ao beijo dela com fervor, e então começou a descer sua boca pelo rosto dela, passando pelo pescoço, pelos ombros e chegando até os seios e permanecendo ali, por um bom tempo, chupando, lambendo e beijando.
Ele era insaciável, mas era possível notar que ele já não tinha toda aquela vontade de ir rápido como antes, assim como Nymeria ele agora aproveitava cada segundo daquilo, amando-a com cada toque, cada beijo, cada estocada.
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Re: Casinha do Cachorro
- +18:
- Não se poderia dizer que Nymeria não tivesse amado alguém antes de Lennart. Ela amava o irmão, muito embora as vezes o ameaçasse de morte. Ela amara a mãe, quando esta ainda era viva. E ela amava Ivan como se ele fosse um pai, já que Vladimir nunca demonstrara ser um muito bom. Mas, é claro, são todos tipos diferentes de amor.
O que sentia por Lennart era diferente. Era algo que só podia encontrar uma vez na vida, um amor apaixonado com nuances de desejo e carinho. Aquele sentimento tinha quase vida própria, arrastando-a na direção do rapaz. Ela tornara-se magnetizada por Len. E ter sua felicidade dependendo de alguém nunca foi tão doce e maravilhoso.
Ele era perfeito para ela. Em todos os sentidos, tanto na calmaria quanto na tempestade. Era frescor e calor, luxúria e doçura, sedução e cuidado. Olhando para os olhos dele, pela primeira vez em toda a sua vida, ela passou a desejar um futuro em que não estivesse sozinha. Um futuro que ambos poderiam dividir juntos. Com um casal de filhos.
- Eu poderia dizê-lo por séculos e não me cansaria. - riu um pouco, os lábios dele em seu queixo fazendo-a erguer a cabeça. - Você é tudo para mim, Len.
Não se arrependeu de dizer aquilo, era uma verdade incontestável. Seu corpo desceu e subiu novamente, mantendo o ritmo lento, mas sedutor. Seu quadril movia-se em movimentos circulares além dos de sobe e desce, ampliando o prazer.
- Hummm... melhor é bom. - as palavras seguintes dele fizeram-na arrepiar-se instantaneamente de prazer, ainda mais do que já estava. A temperatura e textura da água, peles molhadas se encontrando e a mistura de calor e frio... seus olhos fecharam, enquanto ela deixava escapar um suspiro de prazer por entre os lábios. - Ah... digo isso de novo...
Era mais um pedido do que uma ordem. As vezes, as meras palavras de Len faziam-na ficar muito próxima ao climax, como se elas fossem o bastante para excitá-la o máximo possível. Muito embora houvesse outro efeito agindo no momento. Um menos voluptuoso e mais íntimo.
- Eu sou sua desde... - ela mordeu o lábio inferior, quando ele beijou seus seios. Nymeria jogou a cabeça para trás, deixando mais espaço para que ele fizesse o que quisesse, sua mão boa encaixando-se por trás da cabeça dele, os dedos entrelaçando-se com sua mechas de cabelo escuras que destoavam tanto das dela. - Desde que... eu tive você dentro de mim pela primeira vez.
Mesmo que não admitisse na época que estava amando-o, ela não dormiria com nenhuma outra pessoa, porque ninguém seria capaz de causar o efeito que Lennart começava quando estava perto dela... sobre ela... dentro dela.
Não havia porque procurar outra pessoa.
Ela era dele naquele momento, pelo menos no corpo.
Agora, estava dando sua alma a ele também. Assim como seu coração, e todo o resto.[/
Nymeria Lindberg- Herdeira dos Lindbergs
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Re: Casinha do Cachorro
- +18:
Aquele amor que ambos partilhavam era algo que os completava de uma maneira única. Eram uma parte essencial do outro, algo que poderiam até não ter notado de primeiro momento, mas que sempre estivera ali. Podiam até mesmo ter aquela dualidade característica da adolescência, uma hora partilhando de momentos tranquilos e românticos e no outro afundando-se na luxúria. Mas não era algo que poderia ser jugado nas costas da idade deles, ou dos hormônios que Nymeria culpara pela sua inicial curiosidade. Era algo que surgia quando aqueles dois estavam juntos e que iria permanecer até o fim dos tempos.
- Isso virou uma competição - Ele deu uma breve risada para ela, continuando aqueles beijos. Lennart sempre fora e sempre seria de Nymeria, e ela sabia muito bem disso. Não eram necessárias palavras para mostrar o quanto ele amava ela. Apenas sentimentos.
Para Lennart, sexo com Nymeria era algo insuperável, uma verdadeira sensação de prazer elevada aos limites. Mas agora, com todas as emoções de ambos sendo confessadas entre suspiros e gemidos, tudo melhorara ainda mais. Algo que ele considerara impossível antes, mas que agora lhe parecia algo tão óbvio que ele desejava se xingar mentalmente por não ter se confessado antes.
- Faça o que quiser comigo - Ele repetiu, seus braços segurando a cintura de Nymeria com ainda mais firmeza, os cabelos pintados de negro caindo ao lado de seu rosto, conforme ele a beijava - Eu sou seu. Eu sou seu.
Ele repetia aquelas três palavras conforme fazia seu caminho para baixo, perdendo-se completamente em Nymeria. Por mais que você impossível ele realmente se perder nela, uma vez que conhecia todo o corpo dela como conhecia a palma de sua mão, ele apenas deixava que seu corpo decidisse o caminho que iria tomar.
- Eu sei - Ele murmurou, depositando uma leve mordida no seio direito dela - Eu sou seu desde esse dia também. E sempre serei.
Tudo o que Lennart possuía agora pertencia a Nymeria. Seu corpo, sua alma, seus pensamentos, tudo. Não havia nada que fosse de Lennart que não fosse de Nymeria também. Ele se entregou completamente aquele amor, aquela sensação que o esquentava por dentro. A cada subida e descida de Nymeria, ele se afogava mais naquele prazer. Até mesmo quando ela fora completamente inexperiente, ela conseguira enlouquecer Lennart. E agora, não era nada diferente, com as mãos dele passeando por toda a extensão do corpo dela, com ele propositalmente evitando o braço ferido dela.
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Re: Casinha do Cachorro
- +18:
- Ela percebera.
Percebera as desculpas que arranjara para explicar algo que tornara-se óbvio.
Seu orgulho sempre fora muito forte, algo dificilmente eclipsável. Nymeria era uma princesa afinal de contas, e por menos mimada que tivesse crescido, sempre teria um ego gigantesco.
Entretanto, todo esse orgulho desfazia-se quando estava frente a frente com Lothur. Com ele ela não se importava de ceder pedacinho por pedacinho de si mesma, até descobrir que tudo o que era agora pertencia a ele.
- Eu sempre venço, e você sabe disso. - bom... ela deixava a maior parte do orgulho de lado, pelo menos. Seu argumento surgiu com extrema vaidade, mas logo foi afogado em uma chuva de beijos de ambos os lados. - De qualquer forma... acho que não importa muito qual é o resultado disso.
Lennart era o único homem com o qual Nymeria dormira. Isso colocava-o num patamar em que ele deveria se sentir muito orgulhoso de si mesmo. O sexo entre ambos era cheio de nuances, algumas mais selvagens do que outras, ainda assim a verdade imutável era que Nym sentia-se plenamente satisfeita nos braços dele. E mesmo que tivesse tido outro tipo de experiência, ela sabia que isso não importaria muito.
Afinal, só ele fazia seu corpo responder daquela maneira instantânea. E química aliada ao amor era a coisa mais deliciosa e plena que existia.
De fato, as palavras dele fizeram-na aumentar o ritmo. Movimentos mais profundos e ágeis seguiram-se, junto a gemidos doces de prazer, um prazer sublime, que ela só conseguiria alcançar com ele, e apenas ele. As palavras perderam-se por um momento, entre os ofegos, tornando-se muito difícil dele compreender o que realmente saia da boca dela. Mas, se Len se esforçasse um pouquinho, perceberia o eco de sua devoção. Era uma tentativa de dizer "meu" e "sou sua também", mas era claro que ele entenderia.
Porque ele era Lennart, e aquelas palavras não surgiriam para ninguém a não ser ele.
Nym gritou com a mordida, seu rosto agora corado, não só pelo calor do tapa do pai, voltando-se para onde o rosto de Lennart estava. Ela desceu um pouco a cabeça para beijar sua testa, depois jogou-a para o lado para capturar a ponta da orelha dele entre os dentes, pressionando-a suavemente entre eles.
- Sim, sempre... - os movimentos diminuíram um pouco de intensidade, permitindo que ela voltasse a falar de uma forma mais normal e discernível. - Um futuro ao seu lado é... o que eu mais... desejo.
Ela disse aquilo quando recuara a cabeça novamente, olhando em seus olhos, de cima, e ele pode ver a verdade neles, antes que o ritmo aumentasse novamente. Seus olhos não se desgrudavam das íris esmeralda desta vez, como se pudesse de alguma forma marcar aquela imagem em sua alma para todo o sempre, mesmo que eles futuramente continuassem naquela troca de prazeres por anos e anos a fio.
Nymeria Lindberg- Herdeira dos Lindbergs
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Re: Casinha do Cachorro
- +18:
- Lennart nunca fora de ninguém. Gostava de ter sua liberdade, de não ficar preso por amarras invisíveis, poder ir para onde quiser, fazer o que quiser e não ter nada impedindo-o de fazer isso. Para ele, o amor sempre fora apenas isso, uma amarra que apenas serviria para mantê-lo em um lugar. Se ele apenas soubesse o quão enganado ele estava... Ele amava Nymeria com todas as suas forças e ficar ao lado dela para todo o sempre não era uma ideia tão ruim assim. Na verdade, agora isso se tornara seu sonho.- Ponto para você - Sorriu Len, retribuindo os beijos de Nymeria.É claro, de começo, quando se envolvera com Nymeria, ele tivera um enorme orgulho de ter dormido com ela. Chegado em um lugar que sabia que nenhum outro chegaria. Agora, o orgulho que ele tinha sobre isso se esvaíra lentamente. Pois, sendo o primeiro dela já não lhe parecia tão importante assim. Ele se orgulhava agora de ser o único dela, e apesar de ela não ter sido a primeira dele, ela era a única a quem ele amara. E continuaria amando pelo resto de sua vida.- Amo quando... você faz isso - Ele falou, entre alguns suspiros conforme Nymeria movia-se. O prazer que ele sentia era incomparável, sempre era assim com ela, conforme ela subia e descia, enlouquecendo-o completamente. Seus braços seguravam a cintura dela, acompanhando-a naquele movimento rítmico. Por mais que o resto de seu corpo desejasse acompanhar aquele ritmo, como normalmente fazia, ele forçou-se a ficar parado. Ela estava dominando-o e ele adorava cada segundo daquilo.Mais alguns beijos foram depositados nos seios dela, antes que ele começasse a fazer um caminho para cima, permitindo que Nymeria o beijasse e mordesse, arrancando suspiros de seus lábios.- Vamos fazer... isso acontecer - Ele falou, perdendo-se nos olhos de cores desiguais de Nymeria. Ele ergueu sua mão direita e a pousou no rosto dela, começando a puxá-la mais para baixo, para começar um longo e apaixonado beijo - Eu te amo.
Convidado- Convidado
Re: Casinha do Cachorro
- +18:
- Nymeria nunca se aproximara de ninguém assim. Ela primava também pela própria liberdade, para deixar de uma vez as garras que o pai tinha sobre ela, o irmão e as pessoas que lhe eram próximas. Esse era seu objetivo principal desde que sua mãe morrera. Desde que ela deixara de ser uma criança comum para tornar-se uma arma, uma conspiradora e uma futura líder. Era esse desejo que a movia, que fazia o sangue em suas mãos parecer menos terrível do que realmente era. E Nym estava bem com apenas isso.
E então viera Lennart, e sentira que virara de cabeça para baixo. Mas aquilo não era de todo ruim. Não, apesar de ele ser um ponto vulnerável gritante, ela já não possuía a capacidade para fugir de Lennart, para ignorá-lo. Ele tornara-se algo inevitável em sua vida. Inevitável e indispensável.
Ela sorrira com o comentário. Nymeria acumulara muitos pontos desde que ambos foram colocados juntos, e o próprio Lennart também. Se aquilo fosse um jogo, ela certamente já teria ganhado, no entanto. Nymeria fazia questão de contar cada vez que ele dissera aquilo, cada vez que ela própria respondera com aquela frase. Se Len era o prêmio final, então todas aquelas palavras valeram a pena.
Se o amor dele fosse o resultado daquilo tudo, de todas aquelas provocações e frases desencontradas e todo o desejo, Nym teria a certeza de fazer tudo de novo.
- Isso... o quê? - Aquela pitada de provocação, ela estava presente mesmo que por muito pouco tempo. Nymeria gostava de provocá-lo, com seus gestos e com palavras. Ela havia habituado-se a tentar descobrir as reações de Len com cada ação que fazia. Mas era difícil focar-se naquilo quando o prazer que snetia estava tão alto, tão envolvente. Dominá-lo era uma experiência completamente nova, mas era boa, como todos os momentos que passara com ele, independente de quão quentes ou suaves fossem.
Um sorriso dócil surgiu em sua boca quando ele disse aquilo. Aquilo que ambos iam lutar para conseguir. Que matariam para conseguir. Um futuro juntos, livres da raiva ou do medo. Nymeria compartilhou aquele beijo lento e profundo, que servia quase como um pacto, e tocou o rosto dele com a mão boa, os quadris acelerando novamente, seus olhos nunca deixando os dele.
- Eu amo você, Len...
Nymeria Lindberg- Herdeira dos Lindbergs
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