Laboratório Particular
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Riza Nakano- Chefe da Nexus
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 1:14 pm
Riza era a última no laboratório. Seus amigos médicos, tecnomecânicos, engenheiros e cientistas já haviam ido embora depois de mais de 88 horas de trabalho, desenvolvendo e fabricando AUGS mais simples e baratos para os feridos no incidente da boate, há duas semanas.
Agora, porém, ela trabalhava em algo um pouco mais pessoal. Em uma tela holográfica ela analisava os resultados das últimas modificações que ela planejava em seus AUGS, nenhuma com resultados positivos. Ela colocou um par de óculos e voltou a analisar os dados. Algo não estava certo. Ela já deveria ter conseguido fazer o que precisava para... não morrer à mínima mudança de batimentos cardíacos.
— Teste RN03542-8, lote 35870. Resultado: negativo.
Ela suspirou e esfregou os olhos, cansada, mas ainda querendo continuar a testar.
— Wheatley, traga o próximo lote, por favor.
— Sim, Senhora. — O robô disse, deslocando-se até a sala selada.
— Bem-vindo, Adam Jensen. — a voz da AI anunciou assim que ele cruzou as portas.
Riza ergueu os olhos e se virou.
— Jensen. Tudo bem? — ela bocejou.
Agora, porém, ela trabalhava em algo um pouco mais pessoal. Em uma tela holográfica ela analisava os resultados das últimas modificações que ela planejava em seus AUGS, nenhuma com resultados positivos. Ela colocou um par de óculos e voltou a analisar os dados. Algo não estava certo. Ela já deveria ter conseguido fazer o que precisava para... não morrer à mínima mudança de batimentos cardíacos.
— Teste RN03542-8, lote 35870. Resultado: negativo.
Ela suspirou e esfregou os olhos, cansada, mas ainda querendo continuar a testar.
— Wheatley, traga o próximo lote, por favor.
— Sim, Senhora. — O robô disse, deslocando-se até a sala selada.
— Bem-vindo, Adam Jensen. — a voz da AI anunciou assim que ele cruzou as portas.
Riza ergueu os olhos e se virou.
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 1:35 pm
Seus pés batiam firmemente contra o chão. Recebera ordens de rastrear, ao lado do recém contratado e irritante Francis Pritchard, o grupo mercenário Tyrants, mas era como se eles tivessem sumido da face da Terra. Alguns grupos deles apareciam mortos aqui e ali, porém eram números pequenos e alguns deles haviam sido eliminados pelo próprio Jensen. Quando retornara para a Nexus, recebera a notícia de que Riza estivera trabalhando sem parar. Isso acarretou em uma ordem de convencê-la a sair dali e escoltá-la de volta para a casa dela.
Retirando a bituca de cigarro de sua boca e a jogando em um lixo que havia perto, este que apagava qualquer sinal de fogo dentro dele, Jensen caminhou na direção do laboratório onde Riza se encontrava.
Retirando a bituca de cigarro de sua boca e a jogando em um lixo que havia perto, este que apagava qualquer sinal de fogo dentro dele, Jensen caminhou na direção do laboratório onde Riza se encontrava.
Ao ouvir a IA anunciando sua chegada, ele pôde ver uma cansada Riza, ainda trabalhando em algo. Ele não sabia tanto assim sobre ciência em geral, mas também não era um leigo. Fazer parte da SWAT requeria saber um pouco de tudo. Ele conseguia compreender, pelo o que via, que ainda eram testes, simulações. Mas sobre o que ele não sabia o que eram.
- Está tudo bem comigo sim - Ele disse, parando perto dela - Você precisa descansar, Riza.
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 2:18 pm
Ela revirou os olhos, bufando.
— Já? Céus, parece que eu não posso nem beber um café sem que meu pai fique sabendo.
Ela girou na cadeira de rodinhas, voltando a parar de frente para ele.
— Eu estou bem perto de chegar a algum lugar... Não posso ir agora, Jensen.
— Já? Céus, parece que eu não posso nem beber um café sem que meu pai fique sabendo.
Ela girou na cadeira de rodinhas, voltando a parar de frente para ele.
— Eu estou bem perto de chegar a algum lugar... Não posso ir agora, Jensen.
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 2:24 pm
- Quando se fica tantas horas assim em um laboratório, é natural que ele fique sabendo.
Jensen cruzou seus braços e suspirou, Riza estava sendo teimosa. Ele sabia muito bem que aquilo deveria ser algo importantíssimo para ela, porém estava preocupado. Ele vira o estado dela depois do Vortex Club e agora, com o cansaço que ela deveria estar sentindo, qualquer gota d'água seria o suficiente para desequilibrá-la novamente. O segurança pousou sua mão metálica em cima do ombro dela.
- Eu sei que isso é importante para você, mas tem que descansar. Vai pensar melhor depois de dormir um pouco. E se não quiser dormir, pelo menos saía para comer alguma coisa. Se alimentar direito.
Jensen cruzou seus braços e suspirou, Riza estava sendo teimosa. Ele sabia muito bem que aquilo deveria ser algo importantíssimo para ela, porém estava preocupado. Ele vira o estado dela depois do Vortex Club e agora, com o cansaço que ela deveria estar sentindo, qualquer gota d'água seria o suficiente para desequilibrá-la novamente. O segurança pousou sua mão metálica em cima do ombro dela.
- Eu sei que isso é importante para você, mas tem que descansar. Vai pensar melhor depois de dormir um pouco. E se não quiser dormir, pelo menos saía para comer alguma coisa. Se alimentar direito.
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 2:37 pm
— Sim, mas é por isso que a placa diz particular! — ela brincou, rindo em seguida.
Ela sentiu o peso de sua mão e o encarou, não querendo concordar, mas afinal não vendo outra escolha.
— Certo. Voce está certo. Não vale a pena colocar mais ainda a saúde em risco por causa disso. Comer soa bom. Deixe só que eu faça um backup disso tudo.
Ela se levantou e começou a dar os comandos necessários, e o backup começou a ser feito.
— Você... me acompanha? Ou ainda está muito ocupado?
Ela perguntou, casualmente, sem tirar os olhos da tela.
Ela sentiu o peso de sua mão e o encarou, não querendo concordar, mas afinal não vendo outra escolha.
— Certo. Voce está certo. Não vale a pena colocar mais ainda a saúde em risco por causa disso. Comer soa bom. Deixe só que eu faça um backup disso tudo.
Ela se levantou e começou a dar os comandos necessários, e o backup começou a ser feito.
— Você... me acompanha? Ou ainda está muito ocupado?
Ela perguntou, casualmente, sem tirar os olhos da tela.
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 2:43 pm
Jensen riu um pouco e esperou enquanto Riza tomava a sua decisão, ele não poderia forçá-la a deixar aquele local, mas esperava que ela fizesse a escolha certa. Não seria algo bom para ela ficar tanto tempo entocada dentro de seu laboratório, isso seria ainda mais prejudicial para uma pessoa que já tinha a sua saúde comprometida. Mas é claro que Jensen não falaria que esse era o motivo, sabia que trazer aquele assunto á tona enquanto ela tratava dele.
- Ótimo - Ele disse, afagando a cabeça dela e em seguida parando para ponderar - É, por enquanto eu estou livre. Eu vou com você sim.
- Ótimo - Ele disse, afagando a cabeça dela e em seguida parando para ponderar - É, por enquanto eu estou livre. Eu vou com você sim.
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 3:04 pm
— Como está Michelle? — ela perguntou, percebendo mais um destino para os arquivos de seu backup, e achando estranho, mas não comentando nada agora, apenas checando a origem do servidor e esperando a resposta de Jensen.
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 3:37 pm
- Ela está bem. Acho que mais um pouco e ela vai notar quem eu sou. Eu não quis falar porque acho que seria demais para ela.
Havia tanto carinho na voz de Jensen ao falar sobre Michelle que era algo realmente surpreendente, ele realmente adorava aquela senhora e todo tempo livre que possuía ele passava com ela, fazendo companhia para a mulher que lhe salvara e cuidara dele. Considerava ela a avó que nunca tivera antes e mesmo que aquela doce senhora não o reconhecesse como Adam Jensen, o garoto a quem ela criara por um ano inteiro, ainda tratava o homem com muito carinho.
- Algum problema? - Perguntou Jensen, ao notar o que Riza estava fazendo.
Havia tanto carinho na voz de Jensen ao falar sobre Michelle que era algo realmente surpreendente, ele realmente adorava aquela senhora e todo tempo livre que possuía ele passava com ela, fazendo companhia para a mulher que lhe salvara e cuidara dele. Considerava ela a avó que nunca tivera antes e mesmo que aquela doce senhora não o reconhecesse como Adam Jensen, o garoto a quem ela criara por um ano inteiro, ainda tratava o homem com muito carinho.
- Algum problema? - Perguntou Jensen, ao notar o que Riza estava fazendo.
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 4:52 pm
— Eu entendi isso quando a vimos naquele dia. Ela deve ficar feliz em ver você agora, tenho certeza.
Ela continuava com a atenção na tela, tentando acessar os arquivos do segundo destino de backup. Na tela, seu Acesso Nível 5 foi negado. Ela tentou mais duas vezes antes de cruzar os braços e bufar.
— Wheatley, ative a GLaDOS.
— Uhm... Tem certeza disso não é? — ele perguntou, o núcleo redondo e azul quase capaz de demonstrar emoções. Quando ela lhe deu um olhar sério, a voz pigarreou. — Sim, senhora.
Nas telas, luzes alaranjadas substituíram as azuis de antes, e uma voz eletrônica feminina falou, com um tom de desdém.
— Oh. É você outra vez.
— Olá GLaDOS. Preciso que quebre o ICE deste local. — ela arrastou a janela para o círculo alaranjado.
— Nem um “por favor”? Eu não deveria estar surpresa.
Riza revirou os olhos.
— Prontinho. Você me acordou só pra isso? — a voz feminina perguntou, parecendo inteligente demais, perigosamente inteligente.
Riza olhou os resultados. Ela não quis acreditar a princípio. Ela olhou incrédula para Jensen, e de volta para a tela. Aparentemente, seu pai vinha redirecionando os resultados de sua pesquisa para um grupo de cientistas, encarregados exclusivamente de sabotar e modificar suas fórmulas, garantindo que não funcionassem. Riza começou a ficar alterada. E com a alteração, passou a ficar tonta. Se seu pai estivesse ali, e não em uma viagem de negócios ela teria confrontado ele imediatamente.
Ainda zonza, ela percebeu que algum tipo de químico era injetado em seu corpo através do seu AUG quando seus batimentos se alteravam.
— Está vendo isso? O que é esta coisa? — ela apontou para a tela que mostrava a injeção do químico. Ela havia perguntado para Jensen mas foi GLaDOS quem respondeu.
— Esta é uma toxina. Eu achei que alguém com PHD em medicina como você saberia o que é.
— Não seja uma vaca. Não agora.
A voz soltou um suspiro entediado, mas voltou a falar.
— Essa toxina foi desenvolvida em Outubro de 2494, e age diretamente em conjunto com o seu AUG para causar náusea quando certos níveis hormonais e batimento cardíaco atingem um limite estabelecido. Tradução, seu pai vem te envenenando. Você sabe, para os leigos presentes.
Ela evitou erguer a vista, decepcionada e com raiva.
— GLaDOS, interrompa a administração dessa droga agora.
— Uhm... isso pode ter alguma consequência para o funciona-...
— Interrompa imediatamente. — Era a primeira vez que Jensen a via tão séria. Até a A.I. pareceu respeitar a vontade dela.
Assim que foi interrompida a administração, ela soltou um suspiro, se sentindo melhor. Se sentou não cadeira, ainda um pouco tonta, se apoiando em Jensen.
— Eu não acredito que ele fez isso.
Ela continuava com a atenção na tela, tentando acessar os arquivos do segundo destino de backup. Na tela, seu Acesso Nível 5 foi negado. Ela tentou mais duas vezes antes de cruzar os braços e bufar.
— Wheatley, ative a GLaDOS.
— Uhm... Tem certeza disso não é? — ele perguntou, o núcleo redondo e azul quase capaz de demonstrar emoções. Quando ela lhe deu um olhar sério, a voz pigarreou. — Sim, senhora.
Nas telas, luzes alaranjadas substituíram as azuis de antes, e uma voz eletrônica feminina falou, com um tom de desdém.
— Oh. É você outra vez.
— Olá GLaDOS. Preciso que quebre o ICE deste local. — ela arrastou a janela para o círculo alaranjado.
— Nem um “por favor”? Eu não deveria estar surpresa.
Riza revirou os olhos.
— Prontinho. Você me acordou só pra isso? — a voz feminina perguntou, parecendo inteligente demais, perigosamente inteligente.
Riza olhou os resultados. Ela não quis acreditar a princípio. Ela olhou incrédula para Jensen, e de volta para a tela. Aparentemente, seu pai vinha redirecionando os resultados de sua pesquisa para um grupo de cientistas, encarregados exclusivamente de sabotar e modificar suas fórmulas, garantindo que não funcionassem. Riza começou a ficar alterada. E com a alteração, passou a ficar tonta. Se seu pai estivesse ali, e não em uma viagem de negócios ela teria confrontado ele imediatamente.
Ainda zonza, ela percebeu que algum tipo de químico era injetado em seu corpo através do seu AUG quando seus batimentos se alteravam.
— Está vendo isso? O que é esta coisa? — ela apontou para a tela que mostrava a injeção do químico. Ela havia perguntado para Jensen mas foi GLaDOS quem respondeu.
— Esta é uma toxina. Eu achei que alguém com PHD em medicina como você saberia o que é.
— Não seja uma vaca. Não agora.
A voz soltou um suspiro entediado, mas voltou a falar.
— Essa toxina foi desenvolvida em Outubro de 2494, e age diretamente em conjunto com o seu AUG para causar náusea quando certos níveis hormonais e batimento cardíaco atingem um limite estabelecido. Tradução, seu pai vem te envenenando. Você sabe, para os leigos presentes.
Ela evitou erguer a vista, decepcionada e com raiva.
— GLaDOS, interrompa a administração dessa droga agora.
— Uhm... isso pode ter alguma consequência para o funciona-...
— Interrompa imediatamente. — Era a primeira vez que Jensen a via tão séria. Até a A.I. pareceu respeitar a vontade dela.
Assim que foi interrompida a administração, ela soltou um suspiro, se sentindo melhor. Se sentou não cadeira, ainda um pouco tonta, se apoiando em Jensen.
— Eu não acredito que ele fez isso.
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 6:10 pm
Jensen observou o começo daquela cena em certo silêncio, apenas olhando para a tela e da tela para Riza. Não queria admitir que, mais uma vez, ele estava envolvido em algum tipo de conspiração. Os Tyrants haviam atacado a Sarif, mas os seus contratantes nunca foram descobertos, fazendo com que o ex-SWAT acabasse chegando a ruas sem saída com muita frequência. Quando Riza começou a ficar zonza, e ele pôde ver isso pelo monitor, ele deu um passo para frente, e segurou a garota pelos braços, com medo de que ela pudesse cair. Conforme ela sentava-se na cadeira, Jensen mudou seu local de segurá-la para os ombros e ali manteve uma de suas mãos.
- Riza, respire um pouco. Você tem certeza de que é seu pai fazendo isso?
- Riza, respire um pouco. Você tem certeza de que é seu pai fazendo isso?
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 6:32 pm
— Sim, os dados estão indo direto para o PDA dele. — Riza respondeu.
— Ela é só idiota, mas sabe ler. — GLaDOS pontuou.
— Whitley, neutralize o programa GLaDOS.
— Não, espere...!
— Programa GLaDOS neutralizado. — o painel voltou aos tons azuis. Whitley parecia aliviado.
Riza suspirou e secou as lágrimas, tentando escondê-las de Jensen. Os batimentos cardíacos dela estavam alterados, porém nenhum dos outros alertas estavam sendo ativados. Definitivamente aquela toxina estava causando algo errado nela.
— Ela é só idiota, mas sabe ler. — GLaDOS pontuou.
— Whitley, neutralize o programa GLaDOS.
— Não, espere...!
— Programa GLaDOS neutralizado. — o painel voltou aos tons azuis. Whitley parecia aliviado.
Riza suspirou e secou as lágrimas, tentando escondê-las de Jensen. Os batimentos cardíacos dela estavam alterados, porém nenhum dos outros alertas estavam sendo ativados. Definitivamente aquela toxina estava causando algo errado nela.
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 6:49 pm
- Merda.
Foi tudo o que Jensen murmurou. Aquilo não fazia o menor sentido para ele, o pai de Riza era uma pessoa boa que se preocupava com a filha, por que colocar um inibidor daquele nela? Por que sabotar as pesquisas da própria filha, quando tudo o que ela desejava era melhorar as coisas? Inspirou profundamente, ele precisava manter a calma ali, se quisesse fazer sentido da situação atual. Ele viu que Riza chorava, mas preferiu manter as lágrimas dela para ela, aquele assunto era delicado, muito delicado.
- O que você vai fazer?
Foi tudo o que Jensen murmurou. Aquilo não fazia o menor sentido para ele, o pai de Riza era uma pessoa boa que se preocupava com a filha, por que colocar um inibidor daquele nela? Por que sabotar as pesquisas da própria filha, quando tudo o que ela desejava era melhorar as coisas? Inspirou profundamente, ele precisava manter a calma ali, se quisesse fazer sentido da situação atual. Ele viu que Riza chorava, mas preferiu manter as lágrimas dela para ela, aquele assunto era delicado, muito delicado.
- O que você vai fazer?
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 7:24 pm
— Eu não quero falar nada por telefone ou vídeo. Preciso olhar nos olhos dele e conversar.
Ela enxugou a sua lágrimas e se levantou.
— É como se ele não quisesse que eu vivesse! Que tipo de vida alguém pode ter desse jeito?
Ela perguntou enquanto se levantava e guardava algumas coisas na bolsa.
— Wheatley, feche tudo, por favor.
— Sim, senhora.
Ela já havia parado de chorar e só parecia mais ativa. Esperou que Jensen a seguisse para o elevador, cruzando os braços.
— Meu pai sempre foi superprotetor. Sempre. Mas eu nunca achei que ele chegaria a esse ponto. Tem ideia disso? Inibir hormonalmente, me neutralizar como se eu fosse a própria GLaDOS?! — Era a primeira vez que Jensen a via irritada sem passar mal.
Ela enxugou a sua lágrimas e se levantou.
— É como se ele não quisesse que eu vivesse! Que tipo de vida alguém pode ter desse jeito?
Ela perguntou enquanto se levantava e guardava algumas coisas na bolsa.
— Wheatley, feche tudo, por favor.
— Sim, senhora.
Ela já havia parado de chorar e só parecia mais ativa. Esperou que Jensen a seguisse para o elevador, cruzando os braços.
— Meu pai sempre foi superprotetor. Sempre. Mas eu nunca achei que ele chegaria a esse ponto. Tem ideia disso? Inibir hormonalmente, me neutralizar como se eu fosse a própria GLaDOS?! — Era a primeira vez que Jensen a via irritada sem passar mal.
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 7:47 pm
- Claro.
Jensen não sabia o que era uma discussão entre pais e filhos, apesar de ter sido adotado pelos Jensen eles sempre passaram a maior parte do tempo deles trabalhando, o que fez com que Adam se tornasse uma pessoa solitária e fechada. Eram com poucas as pessoas que ele se abria, e até mesmo Riza, com quem ele fora extremamente gentil, ainda não havia visto o verdadeiro interior de Jensen.
- Eu tenho certeza de que ele só quer o seu bem.
É claro, a definição de bem que o pai de Riza possuía e o que ela própria acreditava eram completamente diferentes, enquanto ele queria proteger ela a todo momento, impedindo que ela fosse além do necessário, a garota em si achava aquele tipo de prisão sufocante demais. Jensen entendia bem disso, uma vez que juntara-se a polícia para tentar se libertar das amarras que o prendiam em casa. Seguiu Riza até o elevador, mantendo sua mão nas costas da garota.
- Riza...
Jensen não sabia o que era uma discussão entre pais e filhos, apesar de ter sido adotado pelos Jensen eles sempre passaram a maior parte do tempo deles trabalhando, o que fez com que Adam se tornasse uma pessoa solitária e fechada. Eram com poucas as pessoas que ele se abria, e até mesmo Riza, com quem ele fora extremamente gentil, ainda não havia visto o verdadeiro interior de Jensen.
- Eu tenho certeza de que ele só quer o seu bem.
É claro, a definição de bem que o pai de Riza possuía e o que ela própria acreditava eram completamente diferentes, enquanto ele queria proteger ela a todo momento, impedindo que ela fosse além do necessário, a garota em si achava aquele tipo de prisão sufocante demais. Jensen entendia bem disso, uma vez que juntara-se a polícia para tentar se libertar das amarras que o prendiam em casa. Seguiu Riza até o elevador, mantendo sua mão nas costas da garota.
- Riza...
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 8:14 pm
— É claro que sim, me criar numa bolha, o que poderia dar errado, né?
Ela entrou, e cruzou os braços.
— Hmm? O que é? — ela estava com o cenho franzido, uma expressão impaciente.
Ela parou pra pensar e puxou o PDA, que se abriu nos dados acessados por GLaDOS.
— Será que ele me dava coisas pra controlar meu humor também?
A resposta fez ela colocar a cabeça entre as mãos e bufar.
Ela entrou, e cruzou os braços.
— Hmm? O que é? — ela estava com o cenho franzido, uma expressão impaciente.
Ela parou pra pensar e puxou o PDA, que se abriu nos dados acessados por GLaDOS.
— Será que ele me dava coisas pra controlar meu humor também?
A resposta fez ela colocar a cabeça entre as mãos e bufar.
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 8:21 pm
- Onde seu pai está agora?
Ele perguntou, preferindo não responder o que poderia dar errado. Como Jensen estivera com as mãos cheias buscando os Tyrants, ele não estava por dentro de tudo o que estava acontecendo na Nexus. Seu foco era encontrar os responsáveis por aquele massacre no Vortex Club e puni-los por isso. E pela Sarif também. Aquilo havia se tornado pessoal para Jensen. Na verdade, no momento que os Tyrants estiveram envolvidos, o segurança comprara aquela briga com um sorriso em seu rosto.
- Acho melhor irmos comer alguma coisa, para você poder ventilar.
Jensen não sabia como se portar naquela situação, não queria se envolver demais uma vez que o assunto era entre Riza e seu pai. Mas ao mesmo tempo, ele era incapaz de ficar parado em situações como aquela. Se ele visse uma injustiça ocorrendo era certo de que ele iria acabar por se envolver.
- Para onde vamos?
Ele perguntou, preferindo não responder o que poderia dar errado. Como Jensen estivera com as mãos cheias buscando os Tyrants, ele não estava por dentro de tudo o que estava acontecendo na Nexus. Seu foco era encontrar os responsáveis por aquele massacre no Vortex Club e puni-los por isso. E pela Sarif também. Aquilo havia se tornado pessoal para Jensen. Na verdade, no momento que os Tyrants estiveram envolvidos, o segurança comprara aquela briga com um sorriso em seu rosto.
- Acho melhor irmos comer alguma coisa, para você poder ventilar.
Jensen não sabia como se portar naquela situação, não queria se envolver demais uma vez que o assunto era entre Riza e seu pai. Mas ao mesmo tempo, ele era incapaz de ficar parado em situações como aquela. Se ele visse uma injustiça ocorrendo era certo de que ele iria acabar por se envolver.
- Para onde vamos?
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 8:35 pm
— Ele está em Londres. Estará de volta em três dias.
Ela ouviu a sugestão dele e sabia que, mais uma vez, ele estava certo.
— Você está certo. Que droga, eu odeio quando você está certo.
Ela soltou os cabelos, que antes estavam presos.
— Il Volpe. Eu amo a Pasta Fettucini deles.
Ela ouviu a sugestão dele e sabia que, mais uma vez, ele estava certo.
— Você está certo. Que droga, eu odeio quando você está certo.
Ela soltou os cabelos, que antes estavam presos.
— Il Volpe. Eu amo a Pasta Fettucini deles.
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 8:38 pm
- Então, até lá se acalme e espere.
Ele deu um pequeno sorriso quando ela falou isso, a racionalidade de Jensen o fazia estar certo na maior parte do tempo.
- Eu sempre estou certo, Riza.
Ele perdera o costume de chamá-la de Senhorita Nakano, na verdade ele só o fazia quando estava na presença de outras pessoas. A sós, ele a chamava de Riza. Era um pequeno detalhe, mas aquela garota o ajudara muito sem nem mesmo saber disso.
- Eu sei lá o que é isso - Ele falou, coçando sua nuca.
Ele deu um pequeno sorriso quando ela falou isso, a racionalidade de Jensen o fazia estar certo na maior parte do tempo.
- Eu sempre estou certo, Riza.
Ele perdera o costume de chamá-la de Senhorita Nakano, na verdade ele só o fazia quando estava na presença de outras pessoas. A sós, ele a chamava de Riza. Era um pequeno detalhe, mas aquela garota o ajudara muito sem nem mesmo saber disso.
- Eu sei lá o que é isso - Ele falou, coçando sua nuca.
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 8:54 pm
— Vai ser o jeito. — ela olhou para o teto.
— Hey, essa fala é da Nymeria Lindberg! — ela cobriu a boca assim que falou, escondendo o riso.
Incrédula, ela olhou para ele, e desceram no térreo da Nexus.
— Você nunca comeu? Hoje vai ser o seu dia de sorte. Por minha conta, sim?
— Hey, essa fala é da Nymeria Lindberg! — ela cobriu a boca assim que falou, escondendo o riso.
Incrédula, ela olhou para ele, e desceram no térreo da Nexus.
— Você nunca comeu? Hoje vai ser o seu dia de sorte. Por minha conta, sim?
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 8:58 pm
- Eu nunca falei com ela, não tenho como saber - Ele falou, dando de ombros e sorrindo.
Assim que pisaram no térreo da Nexus, Jensen pôde ver Pritchard na distância. Assim que o mesmo o viu, apenas deu um aceno. A verdade era que ele desejava mostrar o dedo do meio e gritar algumas coisas para Adam e o segurança queria fazer o mesmo, porém Riza estava ali e eles não queriam agir como verdadeiras crianças na frente da chefe.
- Se você está pagando, eu como, Senhorita Nakano.
Assim que pisaram no térreo da Nexus, Jensen pôde ver Pritchard na distância. Assim que o mesmo o viu, apenas deu um aceno. A verdade era que ele desejava mostrar o dedo do meio e gritar algumas coisas para Adam e o segurança queria fazer o mesmo, porém Riza estava ali e eles não queriam agir como verdadeiras crianças na frente da chefe.
- Se você está pagando, eu como, Senhorita Nakano.
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Re: Laboratório Particular
por Riza Nakano Seg Jan 15, 2018 9:13 pm
— Você anda sorrindo mais. Continue assim. — ela sorriu — Exceto quando estamos perto dos paparazzi. Aí faça aquela sua... — ela imitou sua cara de bravo, levemente mais exagerada.
Eles pegaram o carro e logo saiam dali, Riza sem ao menos notar Pritchard.
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Riza Nakano- Chefe da Nexus
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Re: Laboratório Particular
por Convidado Seg Jan 15, 2018 9:16 pm
No momento que Riza falou aquilo, Jensen fechou sua cara novamente. Se era para ser uma piada ou ele realmente não gostava do fato de estar sorrindo demais, não dava para saber. Antes que pudesse sair do local, ele olhou para Pritchard e murmurou um ''obrigado'' uma vez que fora ele quem mandara Michelle para o apartamento de Jensen.
- Eu não fico assim - Ele falou, e em seguida fechou sua cara de uma maneira mais exagerada ainda - É mais assim.
- Eu não fico assim - Ele falou, e em seguida fechou sua cara de uma maneira mais exagerada ainda - É mais assim.
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