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O Deus da Guerra

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O Deus da Guerra Empty O Deus da Guerra

Mensagem por Convidado Qua Jan 17, 2018 3:18 pm

Quando o assunto era luta entre robôs, haviam sempre dois nomes que surgiam. Brando e Héracles, o Deus da Guerra. Eles eram os dois maiores lutadores dos  tempos atuais, ambos lutando mais de 900 vezes e emergindo vitoriosos de todas. Exceto pelos 10 empates que cada um possuía em sua carreira. E isto fora quando eles se enfrentaram no ringue. Foram lutas fenomenais, que entraram para a história.

Eles haviam lutado lado a lado na Guerra da Eurásia, junto de Montblanc. Haviam se tornado grandes amigos com o passar do tempo e quando se encontraram no ringue, aquela amizade apenas cresceu. Eram companheiros de guerra e companheiros de ringue. Uma última luta havia sido marcado, antes que Brando se aposentasse de vez.

Batalha essa que nunca chegou a acontecer. Brando fora morto por Pluto. Eles acreditaram que o inimigo havia sido destruído, mas ele sobrevivera. Ferido, certamente, porém vivo. Apesar de ser um robô, Héracles possuía o coração de um lutador. A morte de Brando não teria sido em vão. Não se ele pudesse vinga-lo.

E justamente por isso ele conseguira um corpo de combate militar. Brando fora a luta contra Pluto utilizando o mesmo corpo de combate que usava dentro do ringue. Se tivesse com a armadura que usara durante a guerra, o resultado teria sido diferente. Parado, na Grécia, Héracles olhava o mar. Tão parecido com o qual Brando fora eliminado. O corpo de combate estava atrás dele, imponente e repleto de armas.

Pluto não estava vindo. Ele havia matado Atom recentemente, menos de três dias atrás. Aquela criança era pequena, mas certamente tinha dado um trabalho para Pluto, pelo menos ferido aquele demônio. O coração e o cérebro positrônico de Héracles foram retirados e colocados dentro da armadura, e logo o robô levantou voo, para praticar a maneira que usaria para matar Pluto.

Enquanto estava no ar, um súbito clarão de luz o jogou de volta para o chão, a enorme armadura batendo contra as pedras. Acima dele, descia Epsilon. Aquela robô fora construída utilizando Energia Fóton, uma fonte de energia solar que podia ser acumulada e liberada.

Epsilon não lutara na guerra, preferindo adotar órfãos que a mesma gerara para cria-los em um ambiente calmo, onde não precisassem lembrar-se dos sofrimentos que passaram. Ela pousava graciosamente na frente de Héracles, que retornava para seu corpo original.

'' Héracles, não seja tolo'' Falou Epsilon '' Se você mal conseguiu passar por mim, o que poderá fazer contra Pluto? ''

'' Eu não quero ouvir isso vindo de uma covarde '' Sim, Epsilon era chamada disso até os dias atuais. Covarde. Recusara-se a juntar-se a guerra e agora era marcada como uma verdadeira covarde '' Eu vou vingar Brando ''

'' Escute o que você está dizendo! Você acha que Brando iria querer que você morresse desse jeito? '' Perguntou a robô.

'' Brando queria retornar para a família dele. Brando queria ver os filhos dele novamente. Brando queria lutar comigo mais uma vez. Mas ele não pode fazer nada disso agora '' Respondeu Héracles, amargo '' Não se intrometa ''

Epsilon sentou-se.

'' Eu não vou sair daqui. Se você quer fazer isso, não vou lhe impedir. Mas isso ainda é errado '' Falou a robô.

'' Pois fique aí e assista. Eu vou destroçar ele '' Disse Héracles e o silêncio caiu entre os dois e então, o Deus da Guerra voltou a se pronunciar '' Talvez... você estava certa em não se alistar para aquela guerra ''

Epsilon olhou para Héracles, um tanto surpresa com que ele estava falando. Ele a chamara de covarde momentos atrás, mas agora... ele apenas parecia estar triste.

'' Eu sou uma máquina criada para lutar, todos os meus circuitos me fazem desejar isso. Mas aquela guerra não era uma luta. Era um massacre '' Disse Héracles '' Havia um robô que sempre participou das mesmas operações que eu, certamente metade das nossas missões teriam falhado se não fosse por ele. Mas a última vez que eu o vi, ele estava lavando as mãos. Lavando e lavando sem parar. Ele falava ' Não sai. Simplesmente não sai ' . Acho que foi isso que me fez notar o quão errado era tudo aquilo. ''

'' A Inteligência Artificial dele sofreu um choque '' Foi o que disse Epsilon, aquela era a única explicação plausível.

'' Não! '' Falou o guerreiro '' O ser que esta vindo atrás de nós agora, é um fantasma ''

'' Um fantasma? '' Questionou Epsilon.

'' Ele é o fantasma de todos aqueles que morreram naquela guerra '' Disse Héracles e na distância, um furacão surgia '' Vá. Você não é culpada de nada. Não há motivos para ele matar você ''

'' Mas Atom foi morto. Uma criança doce e inocente como aquela, morta '' Falou Epsilon, olhando para Héracles '' Que motivo teriam para a morte dele? ''

Héracles não respondeu, apenas começou a entrar em sua armadura de combate militar novamente.

'' Eu vou estar a 3.000 metros daqui '' Avisou Epsilon, incapaz de deixar Héracles para trás.

'' Vá, e grave tudo para pegar informações sobre ele. Eu luto melhor quando eu tenho uma plateia '' Ele disse, sorrindo tranquilamente '' Afinal de contas, eu sou Héracles, o Deus da Guerra ''

Héracles levantou voo, pairando no ar enquanto o furacão se aproximava.

'' Brando... nós tivemos todas aquelas lutas que vão entrar para a história. E nenhum de nós ganhou '' Ele então olhou para o furacão '' Eu posso não ter ganho aquela luta. Mas eu vou ganhar essa. Exceto que isso não é um combate. É uma luta até a morte ''

Héracles adentrou o furacão, indo direto até o corpo de Pluto. Uma figura negra, escondida nas sombras, com olhos repletos de ódio e dois enormes chifres projetando-se para cima. Era realmente como descreviam ele.

'' Héracles '' Murmurou Epsilon, observando a luta de longe. Ela era poderosa, mas não fora programada para lutar.

Héracles saiu de dentro do furacão, segurando algo.

'' Então essa é sua verdadeira forma '' Ele falou '' Morra! ''

Héracles desceu até o mar, segurando Pluto, com a maior parte do corpo dele ainda dentro do furacão. E então, partes voaram para todos os lados e Epsilon aproximou-se em alta velocidade. Haviam partes de Héracles e parte de Pluto. O corpo de uso geral de Héracles ergueu-se, sem cabeça, e saltou para o mar. Logo depois, um chifre subiu com Héracles segurando o mesmo.

'' Esse chifre, se eu puder quebrar esse maldito chifre '' Falava Héracles, segurando aquilo com toda a força que tinha. Antes que Epsilon pudesse ajudar, um vídeo começou a ser transmitido diante dos olhos deles.

Havia um robô, sentado no meio de escombros, uma torneira quebrada deixava água vazar para fora. E o robô lavava suas mãos. Lavava e lavava incontáveis vezes.

'' Não sai '' Disse o robô '' Simplesmente não sai ''

'' Você é... ele? '' Perguntou Héracles, assim que a transmissão terminou. Mas não, aquele não era seu companheiro de batalha. O chifre enrolou Héracles, tornando-se mole por um momento e endurecendo como ferro no outro. A ponta ergueu-se perante os olhos de Héracles.

E o Deus da Guerra aceitou sua morte.

Quando Epsilon deu por si, estava voando rapidamente. Não sabia dizer onde estava, apenas que estava acima do mar.

'' Onde eu estou? '' Ela questionou-se parando de voar e apenas flutuando acima do mar '' Eu estou fugindo? ''

Medo, Epsilon sentira medo de Pluto. Pois ela vira os olhos dele. E nunca, nem mesmo em olhos humanos, ela vira tamanho ódio.

'' Héracles está morto '' Ela falou.

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