Queda do Novíssimo Mundo

por Convidado Ter Jan 23, 2018 10:46 pm

Durante o Ano 2400, conforme mais descobertas científicas eram feitas sobre as Inteligências Artificiais, um cientista chamado Mason Hooper acabou por fazer uma descoberta revolucionária, algo que na época era chamado de Perfeição Artificial. Uma possibilidade de criar Inteligências Artificiais com emoções, sem que robôs e androides precisassem emulá-las no dia a dia.

Houveram protestos contra, falando que isso não traria nenhum bem para a humanidade, mas sim a condenaria. Haviam pessoas temendo uma revolta dos robôs, que haviam recebido liberdade cinquenta anos antes destes eventos. Enquanto outros, sentindo simpatia pelos seres metálicos, afirmavam que eles precisavam disso, se um dia fossem ser realmente livres.

Acabou que Mason Hooper foi até o Centro Neural da Oceania, um local onde todas as Inteligências Artificiais se conectam, para garantir que nenhuma possuí uma falha, e implantou em todas sua Perfeição Artificial.

No atual ano de 2518, esse nome mudou. Agora a invenção de Hooper chama-se: Vírus Emocional.

As Inteligências Artificiais não eram avançadas o suficiente para aguentar uma inundação de emoções como aquela, e começaram a apresentar sinais de defeito. Percebendo o que tinha feito, Mason conseguiu alertar os governos de cada país da Oceania e estes conseguiram evacuar seus habitantes, enquanto Hooper tentava consertar seus erros.

Nem todos os habitantes foram evacuados de primeiro momento e o Vírus Emocional levou semanas para realmente ser ativado, uma vez que 95% dos robôs afetados acabaram por apagar. Os outros 5% tiveram suas Inteligências Artificiais sobrecarregadas e acabaram por morrer.

Os esforços de Hooper foram em vão e os robôs ergueram-se novamente, nutrindo um ódio mortal por toda a humanidade. O Vírus Emocional é uma culminação de várias emoções, porém apenas as mais fortes agem no cérebro positrônico. E esta emoção é o ódio.

Lembrando-se de anos de servidão, os robôs buscaram acesso ao resto do mundo, porém, como forma de contra-ataque, uma união foi criada entre os países e incontáveis robôs de batalha foram enviados para o Novíssimo Mundo. Começando a chamada Guerra das Máquinas, algo que dura até os dias atuais, porém não é muito comentado, uma vez que a vitória da humanidade é uma garantia.

Os robôs corrompidos utilizam das antigas fábricas para criar mais e mais soldados, infectando-os com o Vírus Emocional, gerando um conflito teoricamente infindável.